Está entre as celebrações do 10º aniversário e realiza-se de 25 a 27 de Janeiro e tem o apoio do Município de Guimarães, da Universidade do Minho e da UTAD.
‘A Educação Ambiental na construção de sociedades sustentáveis’ será o tema central deste encontro internacional, uma ferramenta transformadora, num mundo onde os desafios económicos, sociais e ambientais são enormes.
Os actuais modelos de desenvolvimento das sociedades confrontam-se as consequências das mudanças climáticas, a perda da biodiversidade, a poluição e a escassez de recurso naturais.
Estes desafios exigem uma abordagem holística e sustentável e “a educação ambiental emerge como uma ferramenta essencial para moldar mentalidades, inspirar à acção e promover sociedades mais resilientes e sustentáveis”.
Neste contexto, o encontro internacional de educação ambiental será “um espaço de partilha, debate e cooperação, promovendo a implementação de projectos, estudos, investigação e divulgação científica para melhorar a qualidade de vida das comunidades”.
Adelina Pinto considera que “o Laboratório da Paisagem reforça o compromisso com a construção de sociedades mais conscientes e resilientes, objectivos que reflectem a nossa dedicação e do Município de Guimarães na promoção do debate académico, na partilha de práticas educativas exemplares e no desenvolvimento de sinergias que contribuam para a implementação de estratégias de educação ambiental”.
Acrescenta que “acreditamos que sensibilizar e incentivar as comunidades é fundamental para moldar um futuro mais sustentável e equitativo”.
O programa inclui palestras, mesas-redondas, apresentações de trabalhos científicos e posteres, bem como uma visita ao património cultural e demonstração das boas práticas ambientais da cidade de Guimarães.
Com o intuito de promover a partilha e a reflexão sobre práticas bem-sucedidas de educação ambiental em diversos contextos, o encontro destaca-se como uma oportunidade para investigadores, técnicos, professores, estudantes e o público em geral representarem o cenário da educação ambiental nacional e internacional.
A apresentação de Luísa Schmidt, investigadora coordenadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, e de Margarida Correia Marques, docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, abrirá o encontro, na companhia de Francisco Carvalho, coordenador geral e de inovação do Laboratório da Paisagem, sobre o tema da ‘Democracia Participativa e Cocriação’.
Margaret Gold, coordenadora do programa de Ciência Cidadã da Universidade de Leiden, Países Baixos, e Ronaldo Sousa, docente da Universidade do Minho e investigador do CBMA – Centro de Biologia Molecular, esclarecem a ‘Ciência Cidadã’, no segundo painel da sessão.
Helena Freitas, directora do Parque de Serralves, e Carlos Ribeiro, director executivo do Laboratório da Paisagem, irão abordar o tema ‘Cidades e comunidades sustentáveis’, no dia seguinte.
Este dia irá incluir, ainda, as apresentações de exemplos de educação ambiental em cidades como Kaiserslautern, Compiegne, Dijon, Igualada, Londrina e a anfitriã Guimarães. Finalmente, Francisco Teixeira, director do departamento de comunicação e cidadania ambiental na Agência Portuguesa do Ambiente, e Susana Falcão, coordenadora de educação para a sustentabilidade do Laboratório da Paisagem, abordarão o eixo ‘Cidadania e escolas sustentáveis’.
O último dia do encontro internacional de educação ambiental, será dedicado à visita ao património cultural e à partilha das boas práticas ambientais de Guimarães.
As inscrições para o evento estarão abertas até 13 de Janeiro de 2024. Mais informações disponíveis, aqui.
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