É o primeiro jogo da edição desta época da Taça de Portugal e o treinador do Vitória sabe muito que as surpresas acontecem frequentemente.
Por isso, no estádio do Algarve, Álvaro Pacheco respeita o seu adversário de Domingo, numa competição onde há mais possibilidades de haver sempre jogos com resultados em que há sempre tomba gigantes.
Nestes jogos em que se cruzam clubes de divisões diferentes, dentro das quatro linhas, são todos iguais e o treinador admite querer chegar o mais longe possível nesta competição a eliminar. Por isso, não embarca em facilidades decorrentes do facto de Vitória e Moncarapachense serem de divisões diferentes.
Neste contexto, o Vitória tem uma estratégia clara: dominar as nuances do encontro, impor o seu ritmo de jogo e esperar por golos para ganhar e seguir em frente.
O jogo da Taça de Portugal, segue-se a um período sem competição mas a equipa não descansou. O treinador diz que “aproveitámos esse tempo para passar mais conhecimentos, referências e comportamentos. Tudo aquilo que são as nossas linhas orientadoras em relação à nossa forma de jogar. Ainda estamos no começo, ainda temos muito caminho para trilhar. Assimilámos aspectos fundamentais relacionados com a nossa ideia de jogo. De resto, devo assinalar a dedicação e o entusiasmo dos meus jogadores. Como treinador, isso deixa-me muito satisfeito e contente também com o desempenho do grupo nos treinos”.
O Moncarapachense é um adversário, como reza a história, com quem vai disputar “um dos jogos em que tudo se decide”. O adversário estará mais motivado para fazer história e aproveitar a oportunidade que lhe surge. “Mostram sempre a qualidade que têm” – sabe o treinador vitoriano, consciente do valor de muitas equipas que militam noutros escalões.
“Vamos encontrar um adversário com valências relevantes e que ainda não perdeu nesta época.”
A sua atitude, no jogo, é a de “jogarem sempre com a intenção de fazer Taça, de surpreender. Eu já passei por isso. Olhando para nós, devemos ter a consciência do que somos: somos Vitória. E também devemos ter a noção do que devemos fazer, impondo o nosso jogo. Vamos encontrar um adversário com valências relevantes e que ainda não perdeu nesta época. Estão em primeiro lugar no campeonato e têm rotinas de vitórias. Não tenho dúvidas de que o Moncarapachense vai obrigar o Vitória a jogar no máximo. Teremos de ser nós a impor o ritmo, a ganância e a vontade de levar a melhor, superando esta eliminatória. É isso que nós ambicionamos” – acrescentou.
Pacheco reconhece que “toda a gente olha para a Taça de Portugal com a ambição de chegar o mais longe possível”, e o jogo de Domingo, é apenas um dos que têm de ser vencidos para chegar à final. Revela que “queremos aproximar-nos do nosso sonho, mas nesta altura o que mais nos importa é esta primeira eliminatória”.
Tem a noção de que a responsabilidade da sua equipa é maior não apenas na Taça de Portugal como nas restantes provas. E diz que os seus jogadores “estão todos a treinar muito bem e merecem oportunidades. Quem jogar, terá de sentir a responsabilidade, deve ter a noção do que é representar o Vitória e a importância que tem a Taça de Portugal para este clube. Vão jogar, sem dúvida, os melhores porque queremos continuar nesta prova”.
Neste contexto, o treinador não tem razões para dispensar os melhores, fazendo alterações no onze inicial. Sabe que “nenhum jogo na Taça de Portugal é mais ou menos acessível. Não olho assim para esse tipo de jogos. Todos têm graus de dificuldade. Temos é que nos impor no jogo. Os meus jogadores sabem perfeitamente que estamos a implementar uma cultura de vitória, uma filosofia de jogar para ganhar, seja contra quem for” – afirma com convicção.
E assim sendo, “o Moncarapachense vai testar as nossas capacidades e nós devemos ter bem presente a ambição de continuar na Taça de Portugal. Tendo em conta o desempenho e o entusiasmo dos meus jogadores que tenho registado nos treinos… tenho a noção sobre quem poderia aproveitar nesta altura, dando minutos e algum ritmo a determinados jogadores. Mas nesta altura é fundamental preparar esta eliminatória de uma forma mais certa. Entrará em campo quem se encontra em melhor forma, na plenitude das suas capacidades, de forma a que a equipa possa dar uma boa resposta em relação às nossas pretensões” – concluiu.
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