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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Casa da Caldeiroa: o novo lar para crianças migrantes

Economia

A inauguração contou a presença de Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão, de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, José João Torrinha, presidente da Assembleia Municipal, e decorreu esta manhã.

“Tristeza e de contentamento”, foram os sentimentos que Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, usou para qualificar o momento da inauguração da ‘Casa da Caldeiroa’, um espaço de acolhimento para crianças refugiadas da Associação de Apoio à Criança, situado na rua da Caldeiroa. 

Na presença da Secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, e da presidente da A.A.C, Joana Prata, Domingos Bragança aludiu ao momento de guerra, e de sofrimento por ela provocado, para se referir a um “momento triste e anacrónico, em virtude da época de conhecimento e de avanço tecnológico em que vivemos, e a um tempo de violência que vem provocar instabilidade em muitas famílias, e em muitas crianças, e afectar todo o mundo”.

Apesar disso, o edil sente contentamento quando vê que Guimarães está a agir, apontando o programa ‘Guimarães Acolhe’ como um dos exemplos da acção que pretende dar resposta à necessidade de garantir que toda a criança, independentemente da sua condição, possa ser tratada dignamente

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“No que diz respeito aos direitos da criança, Guimarães é uma referência nacional e internacional.”

O presidente da Câmara sublinhou que “a nossa felicidade se constrói através da felicidade dos outros”, e agradecendo à Associação de Apoio à Criança e a todos quantos colaboraram para que a ‘Casa da Caldeiroa’ viesse a ser uma realidade, sem esquecer o trabalho fundamental de Paula Oliveira, vereadora da Acção Social. “No que diz respeito aos direitos da criança, Guimarães é uma referência nacional e internacional”, concluiu.

Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão, falou da necessidade de ser dada resposta às situações de emergência, motivo pelo qual o Governo tem vindo a trabalhar estreitamente com os centros distritais da Segurança Social, e estes com as autarquias.

“As políticas para a infância são uma das prioridades deste Governo, para que as crianças possam construir os seus projectos de vida, se possível em ambiente de agregado familiar”, disse Ana Sofia Antunes referindo-se em especial ao caso das crianças refugiadas provenientes do Afeganistão, dez das quais alojadas na ‘Casa da Caldeiroa’, para ilustrar a acção de Portugal no contexto do apoio em situações de crise e de emergência, uma resposta que encontra na ‘Casa da Caldeiroa’ um dos exemplos de sucesso.

Joana Prata, presidente da Associação de Apoio à Criança, manifestou a alegria sentida por um momento especial, que foi o resultado de “muita luta”. A presidente agradeceu o generoso apoio da Câmara Municipal, à Secretária de Estado, pela dignidade que emprestou ao momento, e a João Ferreira, presidente do Instituto de Segurança Social de Braga. “Trabalhamos com dedicação e responsabilidade, para que todas as crianças possam ser tratadas com a mesma dignidade, pois todas nascem com os mesmos direitos”, disse.

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