A última oportunidade para ver estas duas exposições é participar na visita orientada, especial e gratuita, no Domingo, pelas 11 horas.
As exposições Interminável, de Artur Barrio, e Fabriqueta, de Eduardo Matos, actualmente patentes no CIAJG estão em fim de mostra ao público.
As criações de Artur Barrio e Eduardo Matos têm o museu como pano de fundo e exploram a ideia de “ficções de lugares”.
Diana Geiroto comanda a viagem aos imaginários criativos destes dois artistas, num ciclo expositivo em que o Centro Internacional das Artes José de Guimarães conta com a presença de obras de uma figura chave na arte contemporânea que ocupa um lugar central na história da arte brasileira e portuguesa – Artur Barrio – que há mais de 50 anos vem firmando um trabalho que ecoa nos dois lados do Atlântico, entre Portugal e o Brasil.
Trás a Guimarães também um olhar sobre o contexto africano no seu percurso de artista já galardoado com o Prémio Velázquez das Artes Plásticas 2011 e o Grande Prémio Fundação EDP Arte de 2016, entre vários outros.
Por sua vez, a Interminável evoca “o princípio e o fim da arte” e convoca o “excesso e a poesia”, segundo os respectivos curadores Luiz Camillo Osorio (crítico de arte, ensaísta e professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, tendo sido curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e, em 2015, curador do pavilhão brasileiro na Bienal de Veneza) e Marta Mestre (directora artística do CIAJG e artes visuais de A Oficina).
Por seu turno, a Fabriqueta, exposição individual do artista Eduardo Matos, com curadoria de Inês Moreira (curadora, editora e investigadora principal do Lab2PT da Escola de Arquitectura Arte e Design da Universidade do Minho), incide sobre o território fabril do norte do país, em particular as memórias do trabalho e os elementos físicos (banais e prosaicos) que projectam tanto a melancolia quanto a força colectiva e laboral do Ave e do Minho.
Uma instalação, uma arquitectura, um espaço criado e construído com acurada criação de desenhos, objectos e elementos correntes compostos em engenhosas instalações, Fabriqueta apresenta-se num trabalho com dimensão arqueológica em que se ampliam sentidos e imaginários sobre territórios desindustrializados, funcionando na exposição como um espaço agregador das memórias de quem a visita.
No final desta visita orientada, serão também lançadas pistas das próximas exposições a habitar o CIAJG – com inauguração já agendada para 30 de Setembro, às 17h00 -, um museu sempre em transformação, ressignificando o seu próprio espaço e missão, através de uma constelação de propostas que colocam em perspectiva e em confronto temas incontornáveis da contemporaneidade.
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