As Ministras da Presidência e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e o Ministro da Economia e do Mar receberam as perguntas escritas dos deputados comunistas sobre a empresa.
Os trabalhadores denunciaram o despedimento colectivo e o não pagamento do subsídio de férias como base da “situação difícil que estão a passar”.
Em comunicado, o PCP anunciou que os relatos que lhe chegaram esta decisão “pode ter como objectivo exclusivo reduzir custos e possivelmente facilitar operações que permitam ao mesmo proprietário manter a actividade liberto de compromissos com os seus trabalhadores e ainda beneficiar de apoios do erário público”.
E denuncia “a forma premeditada como a comunicação foi feita aos trabalhadores, de um despedimento colectivo e do não pagamento do subsídio de férias” no passado dia 14 de Agosto, já em pleno gozo de férias dos mesmos.
O despedimento colectivo atinge um total de 60 trabalhadores que ficam assim numa situação de grande incerteza quanto ao seu futuro. A ausência de pagamento do subsídio de férias abrange todos os cerca de 200 trabalhadores da empresa, refere o documento onde são feitas as perguntas ao Governo.
Os deputados comunistas questionam os vários ministérios sobre a informação que tem o Governo da situação da empresa BeStitch, em Guimarães; que acompanhamento está o Ministério a fazer da situação e se esta empresa tem alguma dívida à Segurança Social.
A pergunta ainda abrange se a BeStitch recebeu apoios públicos, nacionais e comunitários e se foram atribuídos a empresas dos mesmos proprietários da empresa nos últimos anos.
Por fim, perguntam que medidas tomará o Governo para defender os postos de trabalho, bem como os interesses e os direitos dos trabalhadores.
Foto ©BeStitch
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