É o seu jogo de estreia e o treinador do Vitória vê o confronto com o Vizela como a primeira oportunidade para mostrar como quer potenciar a equipa.
Paulo Turra só tem razões para mostrar confiança, na primeira vez que se sentará no banco. Em si e nos seus jogadores.
Para já, deixa evidente que quer transportar para o jogo a “intensidade” aplicada nos treinos desde Terça-feira.
E depois, passada a ansiedade natural do primeiro jogo e dos seus primeiros minutos perceber se a equipa vai cumprir com tudo o que foi planificado.
Afiança aos jornalistas que “estou muito contente com aquilo que encontrei no Vitória: o ambiente e o grupo são muito bons; estão unidos e, como já conheço o clube e algumas pessoas, acredito que tudo isso irá reflectir-se dentro das quatro linhas”.
Por isso declara ter “boas expectativas” acreditando que “seremos felizes na minha estreia”.
Paulo Turra diz saber ao que vem. “Tenho as minhas ideias, convicções e maneira de ser. Seja como for, é muito bom assumir o comando de uma equipa que vem de duas vitórias no campeonato”.
Desta forma será mais fácil “colocar em prática as minhas ideias e esse trabalho será somente em prol do Vitória, para que a equipa conquiste mais pontos e triunfos”.
“Este clube tem uma massa adepta fervorosa e quente e faremos tudo para que eles nos possam ajudar ainda mais.”
Reconhece que “este clube tem uma massa adepta fervorosa e quente e faremos tudo para que eles nos possam ajudar ainda mais”. E aposta em inflamar ainda mais essa paixão dos adeptos à custa de um Vitória mais forte.
Do que o novo treinador não tem dúvidas é que “encontrei um grupo muito bom e unido, com profissionais cheios de capacidade e talento. Acredito que a minha equipa técnica vai potenciar muito a equipa, em termos técnicos e colectivos e ainda a nível individual”.
Em campo, Turra deseja que a equipa seja “intensa” com e sem bola, desvalorizando o modelo de jogo que se definirá melhor à medida que conhecer melhor os jogadores e à resposta que dão aos seus conceitos e ideias.
Com pragmatismo defende que não ficará refém de “um único modelo de jogo” porque a “intensidade” será a principal arma do Vitória que quer construir.
Com este fervor mais quente na bancada, o treinador deseja que ele se entrelace com o sentir dos adeptos “quente e de coração”.
Explica que desde “a minha chegada, a palavra que faz parte do dia a dia dos profissionais do Vitória é a intensidade. Tem de haver intensidade em qualquer treino e em qualquer jogo. Há qualidade e, independentemente do modelo de jogo, trabalhamos para potenciar o plantel”.
Apesar de reconhecer que “temos um plantel de qualidade”, não rejeita as novas oportunidades enquadradas na realidade do clube que o mercado pode oferecer porque “o objectivo será sempre potenciar o actual plantel”.
Na sua primeira conversa com os jornalistas, Paulo Turra falou do futebol em geral e da forma como está globalizado. Do seu trabalho anterior apenas a satisfação de ter trabalhado sempre em clubes de ponta do futebol brasileiro. Constata que o futebol do seu país está a absorver intensidade e a agressividade do futebol europeu, muito pela chegada ao Brasil de outros treinadores do continente europeu.
Mostrou-se agradado com as condições que lhe ofereceu o Vitória para a sua carreira de treinador. Revela que “vim para este clube para aprender, evoluir e fazer com que o clube seja ainda mais forte”.
Sobre a sua carreira a referência natural ao seu passado de 15 anos na orientação das equipas por onde passou, de adjunto a técnico principal, durante os quais esteve ao lado de Luiz Felipe Scolari. Foi treinador do Athletico Paranaense e Santos.
Acredita que as suas habilitações serão reconhecidas, mais cedo ou mais tarde, e que cumprirá o seu papel na área do banco de suplentes, de pé ou sentado.
Sobre o adversário de amanhã apenas divulgou que assistiu ao último jogo “do nosso adversário” que tem jogadores possantes e merecerá o respeito como todos os restantes concorrentes da Liga Portugal.
Foto ©Vitória SC
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