O Secretário de Estado do Trabalho entregou, esta manhã, os diplomas de formação a algumas trabalhadoras que vão ajudar a Lameirinho a criar os seus modelos próprios na roupa de cama.
A cooperação entre o IEFP e a Lameirinho já vem de longe. Tem décadas como salienta Helena Chaves, da delegação do Centro de Emprego de Guimarães e presidente da administração do Modatex.
E tem permitido a realização de acções de formação profissional diversas, em contexto de trabalho, de jovens que se qualificam e iniciam um percurso profissional depois de formação com aprendizagem.
Helena Chaves recordou as cerca de 77 mil horas de formação já realizadas na empresa, abrangendo áreas específicas como a tecelagem ou a logística, entre outras.
Agora, com a Modatex, a Lameirinho conseguiu acrescentar valor na confecção da sua própria roupa de cama com algumas trabalhadoras a terem uma formação certificada na área da modelação.
Esta “valorização dos recursos humanos” na área do modelismo em vestuário, “foi um grande desafio”, como salientou Paulo Carvalho, o responsável da empresa nesta formação. “Muitos clientes perguntavam-nos porque não tínhamos roupa de cama” – reforçou. E agora a Lameirinho pode valorizar ainda mais a sua marca, nos mercados internacionais, pelo seu saber fazer no têxtil-lar.
Eunice Fonseca, formadora da Modatex não deixou de ser acarinhada pelas trabalhadoras que frequentaram esta formação, em contexto laboral, destacando a sua alegria “por ter visto o fruto do vosso trabalho”.
O Secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, sentiu-se satisfeito com a sua presença na Lameirinho. Por um lado, por ter a oportunidade de “conhecer uma das grandes empresas de referência na indústria portuguesa”; por outro, poder saber que a empresa tem “uma cultura de valorização dos seus recursos humanos”. Comungou do conceito de Paulo Coelho Lima, administrador da empresa, de que “as pessoas são o essencial na Lameirinho”, deixando claro que “é fácil a qualquer um comprar máquinas” mas já é mais difícil “valorizar e constituir equipas”.
Miguel Fontes, disse que a valorização das trabalhadoras, pela frequência desta acção de formação em modelismo, é a prova de que “hoje, todos disputam o talento”, reconhecendo que é por isso que “estamos com um nível histórico de procura de emprego e com uma taxa de desempregados, ao nível do pleno emprego”.
Incitou os empresários, “a investir nas pessoas se quiserem reter o talento que há nas organizações”.
Antes da entrega dos certificados de formação, o Secretário de Estado do Trabalho ouviu de Paulo Coelho Lima, numa visita relâmpago, um breve relato do que é a Lameirinho, num contexto internacional de guerra e de concorrência, em que a energia tem uma importância enorme, do esforço de internacionalização e da aceitação dos produtos aqui fabricados no mercado espanhol, servindo-se da âncora do El Corte Inglés e de outros clientes de prestígio que tornam a Lameirinho numa marca “diferenciadora e de luxo”.
Situada entre o rio Ave e Selho, a Lameirinho emprega 710 trabalhadores. E ali cultiva-se o conceito de que “a fábrica não é nossa, é de todos nós”.
📸 GA!
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