Num jogo disputado ao fim de uma manhã e início de tarde de um Domingo, Moreirense e Benfica deram um festival de golos.
O Moreirense foi para os balneários a ganhar por dois golos de diferença, ao intervalo. O árbitro subtrai-lhe um golo apontado por Camacho (37’), de forma limpa antecipando-se ao defesa encarnado.
A partida foi animada mas o melhor viria depois com nove golos apontados nos 45’ complementares.
O Benfica, orientado pelo vimaranense Luís Castro que já foi treinador do Moreirense e do Vitória nos escalões de formação, reduziu para 2-1, por Schjelderup (53’).
E veio a chuva de golos porque ambas as equipas disputaram a partida, cada qual com a sua fé, tornando muito viva a segunda parte.
Rafael Santos (57’) foi à frente cabecear com êxito, num canto em que foi oportuno e gigante. Mas o Benfica estava na luta e chegava ao 3-2 por Henrique Pereira (72’) que num toque artístico (de calcanhar) levou a bola até ao fundo da baliza de Kewin Silva.
Antes Camacho havia falhado o que seria o 4-2 quando já depois de ter ultrapassado o guarda-redes benfiquista não conseguiu o emite final com a baliza aberta.
E o despique de golos continuou. O Benfica empatou a 3-3 por Pedro Santos (74’) fazendo estremecer a vantagem do Moreirense e o seu domínio no jogo.
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Num jogo completamente aberto, os golos foram surgindo em jogadas rápidas e com remates dentro e fora da área. Alan (75’) desfez a igualdade a três e marcou o quarto concretizado já dentro da área uma assistência da ala direita do seu ataque.
Kodisang (78’) haveria depois de dar largueza ao ataque do Moreirense e dar lastro ao resultado confirmando o 5-3.
Mas já no início da tarde, num jogo louco de golos, Platiny (79’) ainda tentou bisar depois de ter aberto o marcador quando apontou uma grande penalidade aos 29’.
A equipa de Paulo Alves não tirou o pé do acelerador e com facilidade marcou o 6-3 por Lawrence Ofori ((83’) o único a marcar dois golos na partida.
Ora, a colheita de golos apesar de o jogo caminhar para o fim não terminou. O Benfica ainda chegou ao 6-4 por Filipe Cruz (85’) e o resultado final, haveria de ser carimbado pelo segundo golo de Ofori (90’+4’), num contra-ataque, num período do jogo em se jogava sempre na direcção das balizas.
Repare-se que dos sete dos 11 golos foram marcados em pouco mais de 20 minutos, entre os 72’ e os 90’+4’, num jogo electrizante que podia ter tido até mais golos.
O Moreirense alinhou com: Kewin Silva, Victor Garcia, Rafael Santos, Rocha, Pedro Amador, Lawrence Ofori, Fábio Pacheco (Soriano Mané 45’), Kodisang (Frimpong 86’), Alan (Aparício 78’), Camacho (Madson Monteiro 78’), Platiny (Walterson Silva 86’).
Amarelos: Fábio Pacheco (23’), Rocha (96’).
Golos: Platiny (29’), Camacho (35’), Rafael Santos (57’), Alan (75’), Kodisang (78’), Lawrence Ofori (83’ e 94).
📸 LPFP
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