Guimarães acolhe a VII Edição do Festival Internacional de Música Religiosa (FIMRG) que teve a sua sessão de abertura na Segunda-feira, dia 3 de Abril, no Teatro Jordão, onde o director do departamento de Cultura, Economia e Inovação, José Nobre, juntou-se ao director artístico do FIMRG, César Viana, e ao arcipreste padre Samuel Vilas Boas, para dar as boas-vindas aos participantes.
Foi possível assistir a uma mesa redonda, moderada por César Viana, subordinada ao tema Música e Espiritualidade, na qual o professor José Carlos Miranda, da Universidade Católica, e Isabel Fernandes, directora do Museu de Alberto Sampaio, Paço dos Duques de Bragança e Castelo de Guimarães, discutiram a relação entre a música e a espiritualidade.
Ao longo da semana, o festival irá apresentar vários concertos de música religiosa em locais históricos da cidade. Hoje, a Igreja de São Francisco receberá Música Antígua-Eduardo Paniagua, com uma interpretação das Cantigas de Santa Maria de Alfonso X El Sabio. Na Quarta-feira, é a vez da Basílica de São Pedro acolher o Quarteto de Cordas de Guimarães, que interpretará as Variações de Goldberg, de Johann Sebastian Bach.
Na Quinta-feira, o Teatro Jordão recebe Lev Vinocour no piano para apresentar a Música Virtuosística Instrumental de Caráter Religioso de Franz Liszt. Já na Sexta-feira santa, o Ensemble Bonne Corde apresenta, na Igreja da Misericórdia, as Lamentações para a Semana Santa de Joseph-Hector Fiocco, recentemente descobertas por Diana Vinagre numa biblioteca de Antuérpia.
No Sábado, o festival apresenta dois concertos. O primeiro, com Miguel Jalôto, que toca o Claviórgão no Santuário da Penha, evidenciando os pontos de contacto entre a polifonia ibérica e a inglesa dos séculos XVI e XVII. O segundo concerto, com a Orquestra de Guimarães, encerra o festival com a apresentação das Sete Palavras de Cristo na Cruz, de Joseph Haydn, na Igreja de São Francisco.
O festival pretende proporcionar momentos sublimes de espiritualidade, inspiração e espírito pascal, com a participação de músicos reconhecidos mundialmente e reforça a posição de Guimarães como um importante destino cultural em Portugal.
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