A programação proposta pela A Oficina para os meses de Janeiro, Fevereiro, Março e Abril, dá vida às artes performativas, visuais e tradicionais que esta instituição trabalha. Mickaël de Oliveira é o novo director artístico do Teatro Oficina.
O programa para o próximo quadrimestre conta com escala regular no Centro Cultural Vila Flor (CCVF), Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), Casa da Memória de Guimarães (CDMG), Loja Oficina (LO), Espaço Oficina (EO), e ainda com passagem garantida no renovado Teatro Jordão (TJ).
As artes performativas, ancoradas no Centro Cultural Vila Flor e dirigidas artisticamente por Rui Torrinha, reservam uma programação com dois festivais – o GUIdance em Fevereiro (dias 2 a 11) e o Westway LAB em Abril (dias 12 a 15) -. Conta também com uma intensa colaboração com o Teatro Nacional D. Maria II, da qual faz parte a “Odisseia Nacional”, programa a decorrer em Guimarães de 30 de Março a 1 de Abril com encontros, palestras, debates e um espectáculo, sendo apresentado, neste âmbito, o “Hopeless.” de Sergiu Matis (31 Março, 21h30), bem como também a conferência “Cenários” e outras actividades diversas.
As artes performativas também se fazem sentir no CCC, que acolhe a criação de projectos de vários âmbitos, como a dança, a música e o teatro, ao comando de nomes como Alice Azevedo, no âmbito da parceria entre A Oficina e a “Odisseia Nacional do TNDMII”. Marcará presença a dupla de coreógrafos Joana von Mayer Trindade & Hugo Calhim Cristóvão, com o processo de criação da peça “Onde está o Relâmpago que Vos Lamberá as Vossas Labaredas” a ser apresentada em Novembro no CCVF. Tita Maravilha, vencedora da 5ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço (peça a apresentar na próxima edição dos Festivais Gil Vicente) também estará no CCC, bem como as residências artísticas do Westway LAB que juntam músicos portugueses e estrangeiros.
As Oficinas do Teatro Oficina (OTO) vão ocupar o primeiro quadrimestre, com as três turmas constituídas no último terço de 2022, enquanto a nova direcção artística, da responsabilidade de Mickaël de Oliveira, se instala para dar corpo a um novo programa com forte dinâmica no domínio da criação.
No campo das artes visuais, o programa preparado para o primeiro quadrimestre de 2023 do CIAJG “explora os sentidos daquilo que é próximo e longínquo”, refere Marta Mestre, directora artística. A 25 de Fevereiro decorrerá o lançamento da open call para os Laboratórios de Verão realizada em conjunto com o Gnration, em Braga. Na mesma data, é lançada a publicação do CIAJG que condensa as exposições “Heteróclitos: 1128 objectos”, “Sara Ramo, Atirando Pedras” e “Língua do Monstro”, individual do artista Pedro Barateiro, realizada em 2022. Destaca-se o próximo ciclo de exposições, iniciado por um artista central na história da arte contemporânea brasileira – Artur Barrio. Poderemos contar com uma grande instalação do artista, feita em parceria com o museu SMAK (Stedelijk Museum voor Actuele Kunst) de Gent.
Fazendo a triangulação artística com rumo às manifestações tradicionais, a Casa da Memória de Guimarães começa a programação deste novo ano com “A Casa Acolhe”. A partir de 18 de Fevereiro (16h00), com a fundamental colaboração da AAELG – Velhos Nicolinos para a mobilização dos grupos e das pessoas envolvidas, abre-se espaço para um transformado e evoluído núcleo expositivo dedicado às Nicolinas. Os “Colóquios Simples” surgem logo em Março na Casa, inspirados num grande humanista e médico, Garcia da Horta. E no mesmo mês decorrerá o “Remoinho”, um projecto que vive com e nos lugares, vive com a comunidade, e com Liliana Duarte, que também mobiliza as pessoas em torno das questões do património material e imaterial dos moinhos do Vale do Ave, incluindo algumas freguesias do concelho de Guimarães ligadas ao rio.
A Loja Oficina começa com a inauguração de uma exposição criada em memória de uma pessoa fundamental na história, muito ligada à literatura – Antero de Quental, alguém com ligação de profunda amizade com Alberto Sampaio e José Sampaio. Num tributo às fortes amizades, renova-se a exposição dedicada a Alberto Sampaio que se encontra na sua casa de nascimento, inaugurando “Que te parece a impiedade?: Antero e os Sampaio” a 31 de Março, às 18h00.
“Espanto” 📸 Natacha Sampaio
De ressalvar também que a unidade Educação e Mediação Cultural (EMC) de A Oficina, dirigida por Francisco Neves, propõe diversas actividades para os próximos meses, como são o caso dos espectáculos “Conversas de Corpo”, de Clara Bevilaqua e Guilherme Calegari (14 Janeiro, 11h00 e 15h30); “Espanto”, de Ana Madureira e Vahan Kerovpyan (18 Fevereiro, 16h00); “Má Educação” – Peça em 3 Rounds” (4 Março, 16h00), da Formiga Atómica / Inês Barahona e Miguel Fragata. Estes últimos também apresentam a conferência “O meu Ministério da Educação” no dia anterior (3 Março, 10h30). Apresentar-se-á, também, o espectáculo-oficina de dança “Miocárdio”, de Marina Nabais, ás quais se juntam um conjunto de oficinas artística e visitas de variada índole.
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