Um jogo estonteante, com altos e baixos, cinco golos, disputado até ao último minuto, entre dois rivais de sempre… no futebol português.
O Vitória sofreu o empate na sequência de um livre cruzado, um golo apontado por Sasso, numa altura em que tinha o jogo controlado e o Boavista jogava com 10.
A partir daí, a história do jogo mudar-se-ia por completo, com a igualdade (1-1) a prometer um grande jogo para a 2ª parte. E assim aconteceu.
Ao marcar cedo, através de uma grande penalidade apontada por Tiago Silva (20’), o Vitória ganhou ascendente sobre um Boavista a utilizar o vulgar contra-ataque quando recuperava a bola.
O Vitória acentuava o domínio sobre o jogo e procurava oportunidades que não concretizaria. Jonhston evidenciava-se pelas suas incursões com diagonais da esquerda para a direita, abrindo ao meio a defesa boavisteira.
A vantagem ia-se mantendo e ficaria mais confortável quando Mangas (41’) viu o cartão vermelho por falta cometida sobre Zé Carlos.
Porém, já em tempo de descontos, o Boavista chega ao empate por Sasso (45’+3’), num livre aparentemente inofensivo. A bola foi cruzada para trás da defesa do Vitória e a cabeçada do jogador que fez o penalti sobre Anderson e que deu o 1-0 acabou em golo e na igualdade do resultado.
No regresso ao relvado o Vitória acentuou o domínio do jogo a meio campo, rematou à baliza, teve mais tempo a bola mas as tentativas de golo, acabaram em remates que Bracali defendeu sem dificuldade.
Fiel ao seu estilo, o Boavista continuou a “sofrer” com o ascendente vitoriano mantinha a igualdade e com frieza esculpia o seu triunfo através de contra-ataques perigosos mas eficazes.
Salvador Agra (70’), sobre a direita e já sem Afonso Freitas (53’) a defender – foi substituído por Rúben Lameiras – fez o que quis da defesa vitoriana, entrou na área driblou todos e rematou imparável para o 2-1.
Com a casa a arder, Moreno Teixeira fez entrar Safira e Janvier (68’) para os lugares de Ibrahima Bamba e Tiago Silva, aumentou a pressão sobre a intermediária adversária mas só logrou uma situação de perigo quando Safira (75’) rematou de cabeça ao lado, criando uma sensação de golo apenas.
Jota Silva (77’) entrou para o lugar de Zé Carlos – o outro lateral (direito) escolhido para ser substituído, alimentou o ataque vitoriano com os seus cruzamentos mas Anderson não concretizou nenhum.
Seria Nicolas Janvier (87’) a repor a igualdade, dando volume e força ao assalto que o Vitória fez à fortaleza boavisteira.
Anderson (88’) voltou a ver o golo por um canudo, falhando nova oportunidade à frente da baliza, num período em que era notório o ataque do Vitória a um possível triunfo, empurrando o Boavista para a zona da sua baliza.
Rúben Lameiras que se fartou de cruzar, acabou por ser feliz no cruzamento em que André Amaro (90’+3’) marcou de cabeça e fez o 3-2.
O Vitória conseguia um triunfo arrancado a ferros frente a um rival histórico e colocava-se no 6º lugar – como os mesmos 17 pontos do Casa Pia (5º) na procura do lugar europeu.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, André Amaro, Ibrahima Bamba (Nicolas Janvier 68’), Mikel, Zé Carlos (Jota Silva 77’), Tiago Silva (Safira 68’), André André, Afonso (Rúben Lameiras 54’), Johnston, Nelson da Luz, Anderson Silva.
Amarelos: Ibrahima Bamba (3’), Tiago Silva (56’), Johnston (60’).
Golos: Tiago Silva (20’), Nicolas Janvier (87’), André Amaro (93’).
📸 Vitória SC
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