No primeiro jogo da época, o Vitória entrou com o pé direito e mostrou vida nova, abrindo as portas a nova eliminatória na Conference League.
Uma equipa personalizada, bem organizada, chegou ao intervalo a ganhar por 2-0. O jogo (do Vitória) foi agradável e assente num futebol simples, de bola sempre no chão, uma progressão orientada para a baliza contrária.
E depois a arte de alguns jogadores deu brilho a uma exibição colectiva muito conseguida, mostrando uma equipa com nova postura em campo, lutadora mas muito consistente.
A forma como foi jogando de forma integrada – com três novos jogadores no onze inicial – com todos os sectores interligados, deu para ver o colectivo brilhar ao som de solistas que, com nota alta, foram artífices dos melhores momentos do jogo. E dos golos.
Tiago Silva, André Almeida, Rúben Lameiras, Jota Silva (e Bruno Varela na baliza) foram quem mais se destacaram. Porém, foram o sol de uma equipa que se uniu e agrupou para praticar um futebol simples, jogado a toda a largura do relvado, com passes rápidos e alguns toques de magia.
Os golos (4′ e 39’), os dois, são o esplendor não apenas de alguma magia mas de uma harmonia colectiva em que os solistas souberam juntar a eficácia do remate e da concretização aos contornos da beleza da jogada.
O 3-0 apontado por Anderson Silva – um jogador que entrou e logo marcou – mostra a competência do remate seco e simples do avançado.
O Vitória havia começado a 2ª parte acossado pelos húngaros e depois de alguns minutos de jogo atabalhoado voltou a serenar e a controlar o jogo. Anderson Silva contribuiu para isso, com aquele golo relâmpago obtido três minutos depois de ter entrado em campo.
E já em tempo de descontos Nicolas Janvier poderia ter feito o 4-0 rematando à figura do guarda-redes húngaro.
O Puskás Akadémia (é o 314º do ranking da UEFA de clubes) revelou-se uma equipa frágil teve algumas oportunidades mas Bruno Varela foi um senhor na baliza.
E o Vitória (127º na cotação da UEFA) mostrou uma frescura física aceitável e adequada ao estilo de jogo que adoptou nesta 1ª mão da eliminatória cujo desempenho colectivo é de destacar.
O árbitro arménio Henrik Nalbandyan fez um trabalho muito competente, seguro e sem mácula.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Miguel Maga, Jorge Fernandes, Abdul Mumin, Ryoya Ogawa, Tiago Silva, Alfa Semedo, André Almeida (Nicolas Janvier 83’), Rúben Lameiras (Dani Silva 83’), João Silva (Nélson da Luz 70’), André Silva (Anderson Oliveira 64’).
Amarelos: Dani Silva (90’), Anderson Silva (90′).
Golos: Rúben Lameiras (4’), Tiago Silva (39’), Anderson Oliveira (65’).
📸 GA!
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