Guimarães: há “Lugares com História” para preservar

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Depois de 450 entrevistas realizadas, 37 instituições e estabelecimentos foram reconhecidos com este título, estando estes espalhados por oito freguesias. 


Dar a conhecer em pormenor o programa aos diferentes agentes, de modo a que o programa possa ter um número mais alargado de participantes, justificou uma sessão de esclarecimento da Câmara Municipal.

Também a ideia de poder ajudar à preservação e promoção do património está subjacente ao Lugares com História em todo o território concelhio.

Um dos objectivos do programa é combater aquilo que foi o “aumento do encerramento de estabelecimentos do comércio tradicional, com relação directa na liberalização da lei do arrendamento, que permitiu que houvesse maior facilidade, quer no aumento das rendas, quer de consequentes despejos” – revelou Pedro Chamusca, coordenador do projecto.

A partir da publicação da lei nº 42/2017, de 14 de Junho, os Municípios dinamizaram acções tendentes a acelerar a classificação dos estabelecimentos em função deste regulamento. A preocupação é reconhecer e proteger estabelecimentos e entidades de interesse histórico, cultural e social local.

A Câmara entende ir mais além e através deste Lugares com História procurará “criar uma dinâmica de acções de comunicação e divulgação”, revela o vereador Paulo Lopes Silva.

📸 Município de Guimarães

Pedro Chamusca afirma, ainda, que há “pela primeira vez, a oportunidade de classificar como património um conjunto de actividades, que são actividades económicas, mas que desempenham um papel que vai muito além da prestação de um serviço”.

Há benefícios que podem resultar da classificação como a isenção do IMI, o direito de preferência em transmissões onerosas, o direito de realização de obras, o acesso ao fundo municipal de apoio, a protecção no arrendamento. E o acesso a um conjunto de programas, sejam eles municipais ou nacionais.

Reconhecendo a “importância da comunicação digital”, Marta Mota Prego, da DDE, enumera, ainda, um conjunto de acções a desempenhar para potenciar estas actividades.

Fala na “criação de um site que reúna toda a informação sobre o projecto em si, uma aplicação que nos possa ajudar em todas as acções que queremos promover, criação roteiros temáticos com base em usos de ferramentas digitais, nomeadamente, com QRCode, que são formas mais rápidas e mais práticas, na criação de um selo, de um totem informativo, de uma newsletter e acções de formação que possam ajudar estas actividades” (sejam elas no marketing digital, vitrinismo, atendimento ao público ou na formação linguística).

📸 Município de Guimarães

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