A 2ª mão do play-off que garante ao último clube entrar no quadro da Liga Portugal da próxima época, joga-se, amanhã, em Moreira de Cónegos.
Todos reconhecem que este Moreirense-Chaves não é um jogo qualquer, quiçá é o mais importante da década porque pode evitar, mais uma descida de divisão. E o abandono do confronto com as melhores equipas do futebol português.
Ricardo Sá Pinto deve perceber este facto histórico e concentrar todas as energias neste confronto.
Recorda que “esta equipa já esteve morta, por várias vezes”, num campeonato assaz competitivo. O treinador lembra os momentos em que a equipa foi capaz de dar resposta.
Nos jogos em que se exigia um triunfo, o treinador sabe que todos corresponderam: com o B SAD, com o Gil Vicente, o Tondela e o Vizela.
Então, salienta Sá Pinto, “ganhamos!”. É o que se espera amanhã embora para além da vitória, sejam necessários três golos de diferença.
O treinador diz que a sua equipa já demonstrou que “perante a dificuldade consegue superar-se”. E acredita: “vamos superar-nos outra vez, demonstrar o que vale esta equipa, à imagem das pessoas desta vila, que são trabalhadoras, humildes, mas ganhadoras, que querem vencer na vida”.
MOREIRENSE – GD CHAVES | 29 MAIO 19H30
Falando também para os habitantes para além dos adeptos do clube, reforça que “queremos ser a imagem da vila”.
Agora, “não há mais oportunidades temos de demonstrar a grande equipa que somos para podermos continuar na 1ª Liga, que é o nosso lugar. E não há outro”.
Olhando para o passado recente, Sá Pinto mostra que não gostou da última exibição. E assume que “houve grande demérito nosso no último jogo e muita eficácia do adversário, que fez dois remates à baliza e fez dois golos”.
“Os golos foram muito consentidos, houve demérito nosso”.
Insiste que o Chaves não é uma equipa qualquer, reconhece-lhe valor “e tem o melhor plantel da 2ª Liga”. Sente que “os golos foram muito consentidos, houve demérito nosso”.
Apesar de “alertas ou correcções”, sente que os jogadores percebem que a irregularidade não ajuda aos objectivos do clube. “Temos de estar sempre 100% concentrados e a respeitar o adversário, porque quando isso não acontece somos penalizados. Pusemo-nos a jeito por demérito nosso. Temos de demonstrar que somos uma equipa da 1ª Liga” – reforça.
Incomodado por voltar a ir para a bancada por causa do capitão da GNR responsável pela segurança no jogo com o Vizela, de cujo relatório resultou o castigo que o afastou dos dois jogos com o Chaves, o treinador continua falar da “injustiça” deste castigo.
GRÁFICO DE FORMA MOREIRENSE:
“O capitão foi um grande irresponsável porque deve ter ouvidos de super homem para ouvir aquilo que diz que ouviu” – salienta.
E insiste que “era impossível ouvir no meio daquele estádio” o que escreveu. Dizendo não perceber “esta maldade, esta velocidade de decisão perante imagens que provam o contrário”, Sá Pinto defende-se que “não fiz um gesto obsceno, não há palavras obscenas”. E esclarece que apenas “há braços no ar, isso é suficiente para tirar um treinador de uma final em que está em causa o sucesso de uma equipa?”
O treinador do Moreirense não esquece nem percebe este tipo de decisões “e como isto é possível existir no futebol”, falando de “casos graves que demoram um ano a ser julgados”.
Evidencia toda a indignação porque “toda a gente sabe o impacto que tenho na liderança da equipa, sinto que posso ajudar a equipa, e isto não se faz”.
Sem papas na língua, entende que “este capitão pôs em causa o sucesso deste clube e desta vila e ninguém diz nada. As pessoas da vila de Moreira de Cónegos têm de se revoltar com este agente. Mas, sabem o que vai acontecer. Vai ser contra tudo e contra todos. Isto faz-nos mais fortes, mais unidos, e amanhã vamos manter-nos na Liga” – disse confiante.
📸 LPFP
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