A Associação Industrial Portuguesa (AIP) depois de reunir com a Embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets, expressou ontem a sua posição sobre o conflito.
Condena firmemente a invasão da Rússia a um país soberano, membro de pleno direito da ONU e com fronteiras internacionalmente reconhecidas, nomeadamente pela Rússia que as está escandalosamente a violar.
Considera a AIP que “a invasão da Ucrânia põe em causa o nosso modelo de sociedade, os valores ocidentais, a liberdade dos povos decidirem do seu futuro, o funcionamento do mercado livre e concorrencial, valores que constituem seus legítimos direitos”.
Defende que as conhecidas limitações que condicionam uma intervenção militar directa dos países aliados do Ocidente à Ucrânia devem ser compensadas por adequado apoio militar e por sanções económicas que possam ter a maior eficácia possível.
A AIP, como uma das sanções económicas, defende a suspensão de aquisição de bens e serviços à Rússia, como medida susceptível de atingir o funcionamento da economia russa.
“É o meio ao nosso alcance para contribuir para o sancionamento do agressor”.
Lembra a associação empresarial que no caso de Portugal, “a reduzida dimensão das nossas trocas comerciais com a Rússia não provocará um grande impacto na nossa balança comercial mas é o meio ao nosso alcance para contribuir para o sancionamento do agressor”.
E sobre eventuais consequências destas sanções em sectores ou empresas com contratos nestes mercados deverão, tanto quanto possível, ser compensadas por medidas que neste momento estão em análise pelo Governo.
A AIP aceitou o pedido da Embaixada da Ucrânia para que os seus associados e empresas portuguesas se abstenham de encetar ou manter relações comerciais com a Rússia e a Bielorrússia, e que a associação cancele actividades conjuntas com entidades congéneres destes países.
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