As empresas de congressos, animação turística e eventos, promovem o seu 10º congresso em Guimarães.
Agrupadas numa associação portuguesa (APECATE), as empresas muito ligadas ao turismo, pretende assinalar o regresso à actividade, discutindo temas ligados ao sector.
Na abertura do congresso que decorre hoje e amanhã, Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo sublinhou a importância de transformar o sector, orientando e capacitando as pessoas.
Focou a necessidade de capacitar “esta humanidade”, referindo-se aos que trabalham na actividade turística e reconhecendo o papel das escolas na melhoria dos processos, sustentando que o turismo é a indústria da paz, uma vez que permite que cidadãos de diferentes países possam visitar o que de melhor têm as comunidades, em cada destino ou sítio turístico.
Para o presidente da Confederação de Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, a prioridade do próximo governo deve ser a economia e a segurança. E logo ter no sector empresas fortes e fortalecidas financeiramente.
Pediu mais atenção para a concentração social e uma diminuição da carga fiscal e a definição das infra-estruturas que importa ter e desenvolver, não arrastando questões como a do aeroporto de Lisboa. Citou Winston Churchill que adequou ao sector do turismo: “é melhor lutar por algo do que viver para nada”.
📸 APECATE
O presidente da Câmara Municipal, sublinhou que Guimarães tem trabalho feito na dimensão do contexto associado à actividade turística, como as áreas classificados ou a classificar como património mundial, os espaços culturais disponíveis para algumas actividades, inseridas numa boa rede de equipamentos que permitem a realização de espectáculos, congressos e iniciativas inovadoras nesta área.
Já o presidente da APECATE, António Marques Vidal, pediu que o paradigma da actividade turística, não seja sempre o mesmo e afunilado, deixando claro que o turismo vive das pessoas que nele trabalham, numa actividade sujeita a ordenamento e com enquadramento legal.
Neste congresso, vão ser dadas a acontecer as linhas de apoio para as empresas de congressos, eventos e animação turística. Um segundo tema abordará os custos de contexto que devem ser aliviados no sector e o caminho a seguir ordenar a actividade turística como um sub-sector da economia, e focando a importância do diálogo entre a administração pública e as empresas.
Reconhecendo que sem recursos humanos não há caminho, o congresso debaterá a temática relacionada com a manutenção do emprego e os desafios que se colocam na retoma que não podem ser vencidos sem pessoal qualificado.
O sector do turismo reclama também um novo caminho para a legislação laboral que enquadra o sector da actividade turística com a necessidade de fazer alterações no código de trabalho. Por fim, no congresso vão estar visões “fora da nossa caixa” com os olhares de personalidades fora do turismo.
📸 APECATE
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