A passagem de António Costa e Rui Rio por Guimarães foi um encontro imediato, quente, apertado, entre candidatos e eleitores.
Um veio ao fim da manhã e outro no início da tarde. Rui chegou com a área da muralha “Aqui Nasceu Portugal” inundada de bandeiras laranja e apoiantes do distrito; António chegou ao início da tarde, à entrada da Senhora da Guia, onde muitos socialistas de Guimarães faziam a festa, cantando, animados para as televisões que filmavam aquele frenesim partidário, com Domingos Bragança a cantar e animar o momento.
Com um percurso programado, Rio chegou perto da Muralha e voltou para trás, a pé, subindo as “Escadinhas” de onde saudou a multidão, percorrendo depois a parte norte da “Feira do Leite”, até se acantonar na rua Avelino Germano, onde falou para os que o seguiam.
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André Coelho Lima também foi orador para elogiar o líder e agradecer a oportunidade que lhe foi dada para trabalhar com ele na direcção do partido.
Em breves palavras Rui Rio dissecava a troca de palavras que manteria com António Costa, no que era “políticamente mediático”, com as televisões a registarem a refrega de palavras, numa luta de galos pelo lugar de Primeiro-Ministro.
A manhã não era para muitas palavras e Rio seguiu depois pela rua da Rainha até à Senhora da Guia, numa arruada volumosa.
António Costa, ao início da tarde, deste Domingo político, fez o percurso inverso. Os seus apaniguados juntaram-se perto da capela da Senhora da Guia, esperando o líder do PS que subiu ao capô da sua viatura para saudar muitos socialistas que ali o esperavam.
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Depois, foi o cortejo, até ao Toural, com a rua da Rainha como pano de fundo, com uma breve paragem para assomar à varanda de uma estudante universitária, dizendo breves palavras.
Apertado, pela multidão que o seguiu e queria abraçar, Costa chegou ao Toural e mais liberto de apertões falou aos jornalistas, incluindo a líder do BE nas suas intenções.
Nestes contactos, quer os apoiantes do PS quer do PSD utilizaram a mesma táctica: abafaram os seus líderes num banho de multidão, envolveram-nos em múltiplos afectos e abraços, numa espécie de endeusamento político já habitual e que, nesta altura da campanha, vai substituir o discurso político e as ideias para o país, por um envolvimento forte com as populações e com os seus apaniguados que não poupam na forma como querem chegar perto de Rio e Costa.
Guimarães deu, assim, o exemplo para o que se será o tom para o resto da campanha, em função das previsões das sondagens, numa luta taco a taco entre Rio e Costa.
A campanha das legislativas está definitivamente na rua, nos ajuntamentos, em locais pitorescos das cidades, os centros cívicos e conhecidos, onde cada partido recebe o seu líder.
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