Foi um domínio quase absoluto que permitiu ao Vitória cozinhar o triunfo em Paços de Ferreira.
Quando foi para o balneário ao intervalo, o Vitória averbava uma exibição confrangedora que justificava a derrota, frente a um Paços de Ferreira, organizado, agressivo e que marcou dois golos, com um apenas a ser validado.
Decidido, invertendo o rumo do jogo, mesmo a perder, a entrada na 2ª parte marcou o jogo porque até ao final, o Vitória foi mesmo dominador, salvo em dois lances construídos pela equipa pacense.
Com as entradas de Sacko e Oscar Estupiñan, o Vitória como renasceu. A pressão foi alta, o Paços sentia-se perdido na sua intermediária. E Oscar passar a ser a bússola porque a equipa viu nele a seta apontada à baliza pacense.
Quando aos 63’, Rochinha marcou um livre que o guarda-redes André Ferreira defendeu, para canto, no que seria a última jogada do ala no jogo, substituído que foi por Ricardo Quaresma, o Vitória acentuou ainda mais o ataque à defesa contrária.
📸 Vitória SC
Bruno Duarte atirou ao lado em resposta a um cruzamento de Quaresma e aos 69’ Oscar Estupiñan marcava com um remate com o pé esquerdo, após passe de Bruno Duarte já dentro da área.
O empate era também fruto de todo o labor da equipa na 2ª parte. E o sinal de que o Paços estava perdido, sucumbindo mais uma vez depois de um período em que mantinha a superioridade de um golo. Tal como no jogo com o Sporting, o Paços… nem a passo jogou porque o Vitória esmagou quase todas as suas reacções e respostas ao domínio vitoriano.
Sem baixar a guarda, mesmo com mais substituições, Pepa deu ordens para o ataque final e num lance de contra-ataque iniciado com um passe largo e longo a partir da sua intermediária, Marcus Edwards foi até à linha de fundo e cruzou atrasado para Bruno Duarte encostar e arrumar as contas do jogo.
O Vitória arrasava na 2ª parte o adversário, impunha um domínio no jogo e justificava um triunfo que a exibição na 1ª parte não deixava antever. Mas o futebol é assim…
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