Cumprindo o segundo jogo consecutivo fora de casa, o Vitória defronta o Paços de Ferreira depois da exibição consistente frente ao FC Porto.
O treinador do Vitória vai defrontar a equipa que orientou na época passada. Sem olhar a sentimentalismos, Pepa sabe que só jogando bem é que pode ter chances de somar pontos.
“Quando jogamos bem, estamos mais próximos disso. É essa a principal receita. Somos uma equipa com jogadores com margem para crescer, sabendo que a margem de erro é muito pequena. É uma equipa muito jovem, mas temos de saber lidar com isso. Temos que voltar às vitórias no campeonato, trepar na classificação e somar pontos. É isso que nos vai dar consistência. Para voltar às vitórias, teremos de jogar com consistência, capacidade e intensidade. Se fizermos isso, o resultado vai aparecer com naturalidade” – declarou na conferência de imprensa.
P.FERREIRA – VITÓRIA SC | 4 DEZEMBRO 20H30 SportTV
As duas épocas que orientou o Paços de Ferreira, deram-lhe mais conhecimento sobre o adversário de amanhã. Mas ressalva que o rendimento no relvado, durante o jogo, é que será determinante no resultado.
“O Paços de Ferreira no seu 4x4x2, com o Nuno Santos muito próximo do avançado, aposta num jogo muito vertical, com os alas e os laterais a envolverem-se muito no jogo ofensivo. Agora passaram a jogar com dois no meio, exercem pressão alta e vão tentar fazer isso. Cabe-nos ultrapassar essa dificuldade, jogando com níveis elevados de concentração e de intensidade” – defende.
E “se tivermos que terminar o jogo de rastos, assim será” admite o treinador que não vê grandes mudanças no adversário.
Porém, Pepa sabe que os jogadores do Paços de Ferreira também conhecem as suas ideias. “Já passei – afirma – por essa situação noutras ocasiões. Ainda agora tivemos dois jogos contra um treinador que tinha treinado este clube no passado. Serão 90 minutos com a sua história, não há jogos iguais. Eles conhecem-me bem e eu conheço-os bem. Já a história do jogo será completamente diferente.”
GRÁFICO DE FORMA VITÓRIA SC:
No historial da participação do Vitória, nesta época, o Vitória já teve oito quartetos defensivos nos 18 jogos da temporada até agora disputados. E se acrescentarmos os oito trios do meio campo, dão conta de como a equipa salta, de jogo em jogo, na formação dos seus 11’s.
Grande parte das entradas e saídas na equipa são por razões médicas, dificuldades que se transformam em oportunidades para os mais novos do plantel e para aqueles que vão tendo os seus momentos de jogar. Pepa considera este ínterim na equipa, um factor que tem permitido ao plantel preparar-se para responder da melhor maneira quando são chamados.
“Nunca fui de encontrar desculpas. Temos de trabalhar no limite para quando surgir qualquer coisa estarmos preparados.”
“Temos de saber crescer a ganhar. Esses impedimentos têm surgido com frequência na linha defensiva, são coisas naturais do futebol. Agora, temos a questão da pandemia e temos de estar preparados para isso. Os jogadores estão preparados, sabem que hoje estão no 11, mas amanhã podem estar no banco ou em casa. O grupo está preparado para ter competição, uma competição exigente no seu seio. Quantas mais opções tivermos, mais fortes ficamos. Quando não tivermos tantas opções, encaramos na mesma os jogos olhos nos olhos porque nunca fui de encontrar desculpas. Temos de trabalhar no limite para quando surgir qualquer coisa estarmos preparados” – concluiu.
📸 Vitória SC
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