É uma acusação justificada por falta de resposta à inexistência de um piquete para recolher animais.
Rui Rocha, porta voz do PAN – Partidos dos Animais e da Natureza, acusa a Câmara Municipal de não se preocupar com as questões dos animais.
“É notória a falta de interesse do município em relação às questões relacionadas com os animais. A rápida resposta à comunicação social nada mais é do que uma tentativa de camuflar o problema. Não só não existe um piquete de resgate urgente, como há falta de formação e não existe sensibilidade de quem actua” – lê-se no comunicado daquele partido.
O porta voz do PAN diz que a sua organização ficou chocada “com as respostas dadas à comunicação social” e confirma que “o bem-estar animal não é uma questão considerada pela vereação!”.
Sem qualquer resposta por parte do Município, a comissão política concelhia contesta o que foi dito pela Câmara, ao dar conta de que o CRO já dispõe de um piquete de urgências, em que dois tratadores dão resposta às situações de animais abandonados.
O PAN constata que não existe piquete formalizado e funcional, os funcionários destacados para este serviço actuam com descontentamento e de forma grosseira, o que por sua vez resulta num mau resgate que aumenta o risco de vida do animal.
“Uma hora e trinta minutos para dar resposta a uma situação urgente é inaceitável.”
É referido o resgate realizado em Vermil que “no nosso entendimento, uma hora e trinta minutos para dar resposta a uma situação urgente é inaceitável” – disse o porta-voz do PAN.
Rui Rocha sustenta que se tratou de uma situação de um animal em sofrimento e notoriamente assustado. Defende que “é preciso tratar as questões relacionadas com os animais com seriedade e respeito. De que serve fazer uma alteração no Código Civil, considerando os animais como seres sencientes, se na prática continuam a ser tratados como coisas?”.
“Relembramos ainda que foi o próprio funcionário do canil que informou, a quem se encontrava presente, que aquele não era o trabalho dele e que este resgate estaria a acontecer por boa vontade” – escreve no comunicado.
O PAN interroga “como pode uma sociedade evoluir quando as entidades responsáveis, que deveriam proteger, são as primeiras a negligenciar e a fingir que está tudo bem? Quantos animais vão ter que sofrer até que se assuma, definitivamente, que Guimarães não é um concelho que trata bem os seus animais?”.
O PAN aguarda respostas e está disponível para colaborar para que o bem-estar animal seja de facto considerado e não vai descansar enquanto isso não acontecer.
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