Há nove projectos de incubação industrial que podem ser acolhidos por empresas.
Um soutien para reduzir e prevenir infecções microbianas, lençóis de cama de bebé, um babygrow para massagens para aliviar cólicas de bebés, e um solução têxtil para repelir insectos são ideias de negócio que podem ser aceleradas ou desenvolvidas em ambiente de incubação industrial.
Acresce um novo modelo eléctrico da motorizada Famel, uma solução de recolha e transformação de bolas de ténis e de padel; e ainda um centro criativo para fomentar a economia circular, um sistema de reaproveitamento de águas residuais para campos de futebol e golfe e uma solução automática que permite eliminar defeitos e aumentar a qualidade no processo têxtil.
Estes nove projectos surgiram depois de o Set.Up Guimarães e a TecMinho se juntarem e cooperarem no fomento de um novo empreendedorismo, aberto a ideias inovadoras, em áreas criativas, tecnológicas e industriais.
Nesta primeira edição de ideias com capacidade para incubação industrial, avaliadas por um júri composto por Abel André, da Invicta Angeles, Gustavo Dias, da Stratosphere e Jorge Oliveira, do IAPMEI, estes nove projectos foram avaliados do ponto de vista da sua sustentabilidade económica, de mercado, e do seu valor industrial, entre outras vertentes de poderem serem transformadas em negócio.
Se alguns destes projectos já têm certificação outros podem ser salvaguardados por marcas e patentes, de modo a garantir os direitos dos seus autores.
Ricardo Costa, vereador do Desenvolvimento Económico sublinhou a importância da parceria entre o Guimarães Marca e a TecMinho no desenvolvimento de ideias inovadoras por jovens empreendedores, destacou o trabalho desenvolvido pelo Set.Up Guimarães e das suas incubadoras em vários domínios, nomeadamente criativa, tecnológica e industrial.
Defendeu ainda que “uma estratégia nacional para o desenvolvimento regional” teria inúmeras vantagens no desenvolvimento dos municípios e suas comunidades e territórios, sobretudo no revigoramento do empreendedorismo de jovens empresários.
Na sessão de apresentação de novas ideias de negócio, participou Carlos Oliveira, ex-Secretário de Estado da Inovação e da Fundação José Neves que falou como “uma pessoa que já cometeu erros e que não só quer ver repetidos pelos novos empreendedores”.
Defendendo que um empresário tem de resolver um problema, ao criar uma empresa, disse que “o problema” tem a ver com a necessidade de ter clientes para o seu negócio, financiar o seu produto, ter uma estratégia de êxito.
E ao longo da vida ir percebendo o que é inovação e quais são os desafios que ela coloca no desenvolvimento de qualquer projecto empresarial.
Porque “ser empreendedor não é ter ideias mas concretizá-las”, no tempo, gradualmente, com uma equipa vencedora que “garante o sucesso”, e com um “Board” de directores, mentores ou advisors. A que se juntam pessoas experientes e que tenham uma visão do mundo.
📸 Direitos Reservados
Carlos Oliveira, disse que “o Excel” é apenas uma ferramenta e o empresário não deve ver nem ler as projecções ali traçadas como “uma realidade”. Ainda para mais quando vivemos num mundo “sempre imprevisível”, de altos e baixos.
Reconheceu que “as startups são coisa passageira” e que a Europa é um território inovador e de inovação, mais do que os USA.
“Onde começa a inovação?” – interrogou para esclarecer que “é nos processos, no produto ou serviço, na gestão. Na organização, no marketing e vendas”.
Perante uma plateia de potenciais jovens empreendedores que estiveram no Avepark, Carlos Oliveira falou do exemplo da Bosch que mudou “o paradigma das exportações e do papel do conhecimento, da inovação e da universidade”, em conjunto e do contributo que tem trazido para o desenvolvimento local.
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