“Os nossos profissionais tudo farão para honrar o emblema que têm ao peito e, seja qual for o resultado, ninguém poderá apontar-lhes o dedo, acusando-os de terem jogado demasiado ou pouco” – garante a administração do clube e da SAD.
Esta afirmação é uma resposta directa a Rui Borges, antigo treinador do clube, que pôs em causa a justiça do árbitro e o carácter dos jogadores que foram admoestados com um cartão amarelo, ficando impedidos de jogar com o Farense, para estarem aptos a jogar com o Sporting.
Tiago Silva e Telmo Arcanjo são os jogadores visados. E se Luís Freire se recusou a comentar o caso, no final da derrota com o Farense, ironizando com o “agora são mais dois”, a direcção do clube, esclarece que “até lá, serão cumpridos os procedimentos habituais: recato, trabalho árduo e uma conferência de imprensa de antevisão do jogo, com a presença do nosso treinador, por consideração aos media, aos nossos adeptos e aos apaixonados pelo futebol”.
Nesta posição a direcção também ironiza e dá o troco a Rui Borges, pedindo, como sugestão que “ninguém incorra na insensatez de dizer que Morten Hjulmand, um capitão de equipa sério, comprometido e profissional, terá forçado a amostragem do nono cartão amarelo no recente dérbi lisboeta para não defrontar o Vitória na última jornada da Liga Portugal, evitando assim a amostragem de um eventual vermelho que o afastaria automaticamente da final da Taça de Portugal”.

“Foi no mínimo uma deselegância que um treinador tenha posto em causa o profissionalismo de dois atletas.”
A direcção, no comunicado emitido, faz recordar a Rui Borges que “celebramos com orgulho tanto os grandes êxitos como os triunfos menos sonantes e dispensamos atalhos que colidam com o espírito olímpico”. Por isso, “todos os jogos, todas as competições são importantes para o Vitória Sport Clube, pelo que foi no mínimo uma deselegância que um treinador tenha posto em causa o profissionalismo de dois atletas da nossa equipa principal de futebol e a responsabilidade que têm perante o clube, isto na véspera de um jogo que seria decisivo, frente ao Farense, que acabou por não correr como pretendíamos”.
E dá por encerrada a questão sustentando desejar “que fiquem por aqui as construções de cenários fictícios”, pois, “a equipa vai encarar a última semana de trabalho da época com absoluta serenidade e em silêncio, preparando-se com o profissionalismo habitual para a visita ao estádio de Alvalade”.
Lembra, por fim que “no Vitória Sport Clube cada momento de felicidade é alcançado em competição, no momento certo, como resultado do trabalho diário, entrega e superação dos seus atletas, treinadores, colaboradores e dirigentes, e da admirável paixão dos adeptos”.
E porque “a sede de vencer é permanente” lembra as conquistas do fim-de-semana “de campeão nacional de polo aquático e de campeão nacional da II Divisão de futebol feminino, com consequente subida de divisão”.
Foto © Vitória SC
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