Rebirth: um projecto com alma vimaranense termina ao fim de 18 meses

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A CAISA – Cooperativa de Artes, Intervenção Social e Animação, fez o encerramento do projecto que teve financiamento europeu pelo programa Erasmus+ (KA210-ADU).

O encontro reuniu participantes de vários países europeus, representantes institucionais e membros da comunidade local, num momento de celebração, reflexão e partilha artística que simbolizou o encerramento de um percurso de dezoito meses, dedicado à sustentabilidade, arte comunitária e empoderamento feminino.

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Desenvolvido em parceria entre a CAISA e a organização KulturLabor (Alemanha), envolvendo artistas, educadores e agentes culturais de diferentes países, o Rebirth teve residências artísticas, oficinas de experimentação têxtil sustentável e momentos de diálogo inter-geracional, explorando o papel da arte como veículo de transformação social e ambiental.

“Foi um projecto europeu com alma vimaranense” – sublinha Sílvia Oliveira, directora técnica da CAISA.

Um encerramento simbólico, em Oleiros, foi o ponto alto do evento com a apresentação da instalação artística colectiva, criada com a participação de artistas e membros da comunidade local. A obra, inspirada no conceito de “renascimento”, reflectiu a ligação entre a natureza, a memória e o futuro sustentável.

Testemunhos dos participantes internacionais, workshops, exposição de criações resultantes das residências artísticas, momentos de partilha sobre o impacto do projecto nas comunidades envolvidas e um concerto final, pela banda ‘Hot Air Balloon’, animaram o encerramento.

“O Rebirth mostrou que a arte pode ser um ponto de encontro entre o passado e o futuro – um espaço onde se reinventam identidades, onde a sustentabilidade e a criatividade caminham juntas”, reconhece a CAISA e a sua equipa.

“O projecto destacou-se pela capacidade de mobilizar diferentes gerações e revalorizar práticas tradicionais.”

Uma consequência da implementação deste projecto é a de que a arte transforma comunidades. “Com o Rebirth, a CAISA reforçou o seu compromisso em integrar arte, educação e intervenção social, contribuindo para um futuro mais sustentável e inclusivo. O projecto destacou-se pela capacidade de mobilizar diferentes gerações e revalorizar práticas tradicionais, promovendo uma abordagem sensível e participativa às questões ambientais”.

E de assinalar a cooperação europeia que procurou “repensar o consumo têxtil, resgatar saberes tradicionais e valorizar o papel das mulheres e das comunidades na construção de práticas mais sustentáveis. Financiado pelo programa Erasmus+, o projecto representou uma ponte entre arte, ecologia e cidadania activa” – salienta a Cooperativa de Artes, Intervenção Social e Animação, no seu comunicado.

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