O ‘Planetiers Day’, é um encontro internacional de inovação e sustentabilidade que juntou especialistas, investigadores, autarcas, empreendedores e artistas para reflectir sobre os grandes desafios ambientais do presente e do futuro.
Uma comunidade global de pessoas inspiradoras e inovadoras, indivíduos e organizações prontos para colaborar uns com os outros que se reuniu no Laboratório da Paisagem, ontem, Quinta-feira.
Numa altura em que Guimarães se prepara para assumir, em 2026, o título de Capital Verde Europeia, o evento marcou um momento de afirmação do percurso colectivo da cidade rumo à regeneração ecológica e social.
Domingos Bragança, destacou o papel das cidades no combate à crise climática, sublinhando que “a sustentabilidade começa na forma como educamos, cuidamos e nos relacionamos com o planeta”.
Na sessão de abertura, que marca, também, o início da Green Week, sublinhou que “não há transição ecológica sem educação”. Acrescentou ainda que “a nossa estratégia assenta em três eixos estruturantes: ciência, educação e cultura. São estas as alavancas da mudança que estamos a construir em Guimarães, com o envolvimento de todos”.
“A Capital Verde Europeia não é um prémio, é uma responsabilidade. É o reconhecimento de um caminho feito com os nossos cidadãos, com as instituições científicas, com os jovens e com a sociedade civil” – acentuou Domingos Bragança.
“Educar para a sustentabilidade é garantir justiça entre gerações.”
Defendeu ainda que “a educação tem de ser o centro de todas as políticas públicas se quisermos garantir um futuro habitável. Educar para a sustentabilidade é garantir justiça entre gerações”.
O ‘Planetiers Day’ decorreu ao longo de todo o dia, com momentos de debate, apresentações de projectos inovadores e performances artísticas. Entre os oradores estiveram Adelina Pinto, vereadora da Educação e da Candidatura a Capital Verde da Câmara Municipal, Sofia Ferreira, vereadora da Acção Climática, o professor Mohan Munasinghe, Prémio Nobel da Paz em 2007, e a activista indígena We’e’ena Tikuna, que partilhou uma perspectiva ancestral sobre a preservação da biodiversidade.
O ‘Green Cities: From Decarbonization to Regeneration’ e ‘Saúde e Bem-Estar na Era das Mudanças Climáticas’ foram painéis que mostraram o compromisso do território com uma abordagem transversal e humanista às questões ambientais. O evento foi moderado pela jornalista Estela Machado e encerrou com uma palestra inspiradora do professor Munasinghe sobre o futuro da humanidade em tempos de incerteza.
No encerramento, ficou clara a mensagem: Guimarães quer continuar a ser uma cidade-laboratório, onde se pensa globalmente e se age localmente, com a educação como fio condutor da acção climática.
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