A tradição natalícia é um dos pilares da nossa civilização. O Natal, enquanto celebração do nascimento de Jesus Cristo, carrega consigo valores fundamentais como a fé, a unidade, a família e a solidariedade. Estes princípios, enraizados na cultura europeia e ocidental, moldaram a nossa identidade coletiva, sendo o Natal não apenas um feriado religioso, mas um tempo de comunhão, de transmissão de valores e de reafirmação dos laços da comunidade e da família.
Contudo, assistimos, nas últimas décadas, a uma preocupante erosão desta tradição. Influências externas, pseudo-progressistas e degenerativas têm desvirtuado o significado do Natal, promovendo uma visão secular e materialista da quadra. Em nome destas últimas, tenta-se neutralizar as raízes cristãs do Natal, substituindo o seu simbolismo espiritual por uma narrativa consumista e superficial. As ruas e as lojas enchem-se de luzes e presentes, mas a mensagem central, é deliberadamente ignorada ou tratada como irrelevante.
É urgente denunciar esta progressiva desaparição dos valores tradicionais do Natal. Ao retirarmos o sentido religioso e moral desta celebração, retiramos o que lhe dá verdadeiro significado. A sociedade ocidental, ao sucumbir ao relativismo e ao politicamente correto, abdica de defender o que a distingue: uma herança espiritual que moldou a Europa ao longo de séculos. Substituir o Natal por uma vaga “celebração de fim de ano” é um ataque direto à nossa identidade, à nossa história e ao nosso futuro.
Mais preocupante ainda é o enfraquecimento do papel da família no Natal. Onde antigamente o convívio familiar era o centro desta celebração, hoje muitos encaram o Natal como apenas mais um evento social, desprovido de profundidade. A destruição da estrutura familiar tradicional, amplamente promovida pela esquerda progressista, enfraquece os laços de pertença e solidariedade que o Natal deveria reforçar.
Defender o Natal e a sua essência é defender a continuidade da nossa civilização. Os ataques à tradição natalícia são, na verdade, parte de um ataque mais vasto à cultura ocidental, aos seus valores e à sua história. Não podemos, enquanto sociedade, permitir que esta tradição seja esvaziada do seu conteúdo espiritual e cultural em nome de uma falsa modernidade.
O Natal não é apenas uma festa de consumo. É um tempo de renovação da fé, de reconciliação familiar e de reafirmação dos valores que sustentam a nossa cultura. Que nunca percamos de vista a sua importância, pois, ao fazê-lo, perdemos também parte de quem somos. Celebremos a solidariedade, celebremos a Família, celebremos a Europa, mas acima de tudo, celebremos a essência do Natal.
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