A Universidade do Minho e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) revelam esta Quarta-feira um conjunto de soluções face aos impactos das alterações climáticas e do turismo em áreas protegidas, nomeadamente nos parques da Peneda-Gerês, Alvão e Litoral Norte.
Trata-se da sessão final do projecto científico CLICTOUR, apoiado pelo programa Norte 2020, e que junta a partir das 9h30 decisores, académicos e cidadãos na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, em Braga.
A abertura conta com as intervenções do vogal da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Humberto Cerqueira, e do vice-reitor para a Investigação e Inovação da UMinho, Eugénio Campos Ferreira.
Os resultados e um vídeo do CLICTOUR vão ser depois apresentados pelos investigadores Rita Sousa, do Núcleo de Investigação e Políticas Económicas (NIPE), e António Vieira, do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), ambos da UMinho. O projecto durou dois anos e teve cerca de 500 mil euros de financiamento.
Após a detalhada análise turística e a identificação de incêndios florestais, da erosão costeira e de eventos extremos, entre outros, a equipa definiu agora estratégias de adaptação para um turismo resiliente às mudanças climáticas. Nos três parques estudados elencou-se também a biodiversidade da fauna e da flora e o património geológico único, que podem afirmar o desenvolvimento económico local e o turismo de base natural.
A sessão final inclui ainda às 11h15 uma mesa redonda com Marco Sousa (Turismo Porto e Norte de Portugal), Paulo Lopes (Portugal Green Walks), Alexandra Roeger (Município de Esposende) e Paula Remoaldo (Instituto de Ciências Sociais da UMinho). O encerramento é uma hora depois, pela directora regional do ICNF, Sandra Sarmento. A entrada é livre.
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