Foi uma obra que teve a colaboração de inquilinos, vizinhos e colaboradores da Casfig. E esse trabalho artístico foi inaugurado pelo presidente da Câmara.
Domingos Bragança disse tratar-se de uma celebração comunitária, que recorre à memória para trazer o passado ao presente. Aludiu ao tempo em que o projecto da Casfig ganhou forma, não esquecendo de referir o papel importante de António Magalhães, presidente à data da sua constituição, no ano de 1999. “É bom dizer-lhes que estamos perante uma marca identitária de comunidade, de bairro, essa designação feliz para o que entendo como comunidade, coesão, identidade e esperança”, salientou. Acredita que o Município vai continuar a fazer trabalho social, através da Casfig, que repute de exemplo a seguir a nível nacional.
Paula Oliveira, vereadora da área social, defendeu o mural como uma história feita de “passado, presente e futuro”, para a qual é decisiva muita humanidade e solidariedade, numa “viagem do coração à cabeça”.
“Um espaço de comunidade que orgulha Urgezes”, é a definição encontrada pelo presidente da Junta de Freguesia, Luís Abreu para o Bairro Municipal de Urgezes.
“Relevando o trabalho de proximidade que têm vindo a ser desenvolvido ao longo destes 25 anos.”
A directora executiva da Casfig, Cristina Dias, considera o painel agora inaugurado como uma “homenagem ao passado e às famílias que residem nas habitações sociais do Município, relevando o trabalho de proximidade que têm vindo a ser desenvolvido ao longo destes 25 anos”.
“O projecto artístico, orientado por Nuno Machado, é uma homenagem aos residentes dos empreendimentos de habitação pública e ao legado da Casfig, e trata-se de um painel composto por 338 azulejos pintados por inquilinos, vizinhos e colaboradores, que foram posteriormente cozidos no Centro de Artes e Ofícios dos Fornos da Cruz de Pedra. O painel evoca as memórias dos moradores, abrangendo desde o quotidiano até eventos históricos que marcaram a comunidade. Além dos 25 anos da Casfig, o painel também celebra os 50 anos do 25 de Abril, simbolizando valores de liberdade e resiliência. Cada azulejo reflecte uma história única, resultando numa obra colectiva que valoriza as experiências pessoais e reforça os laços comunitários. A iniciativa visa inspirar as gerações futuras a preservar a memória e a diversidade dos bairros de habitação pública, destacando a importância da solidariedade e da união” – salienta uma nota de imprensa municipal.
A Casfig, entende esta comemoração como “um tributo à resiliência e à diversidade das famílias que integram a habitação social em Guimarães, demonstrando que, mesmo nas adversidades, a união e a esperança continuam a prosperar”.
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