A Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães (APCG) mostrou as novas valências que funcionam no seu novo edifício, depois de obras cuja inauguração se regista quando a instituição completa 30 anos.
Joaquim Oliveira, presidente da direcção, destacou a importância do projecto “fundamental para responder às necessidades e expectativas da população” que recorre à APCG.
Agora, o Centro de Actividades e Capacitação para a Inclusão tem ao lado um lar residencial que dá resposta a 48 utentes – número inferior às necessidades – de uma lista de espera grande.
Com a inauguração destas valências e com protocolos a assinar com a Segurança Social, abrem-se oportunidades para mais 60 utentes, 30 em cada valência.
O presidente recordou que “o processo de construção do novo edifício foi envolto em avanços e recuos, com uma pandemia que prejudicou francamente os custos e o prazo da obra, inicialmente orçada em 1,5 milhões e que derrapou para os 2,4 milhões de euros”.
A associação foi obrigada a recorrer a crédito bancário para honrar os seus compromissos. E poder receber novos utentes com equipamentos adaptados de modo a permitir o funcionamento das duas valências, um investimento apoiado pelo Município e dos cidadãos que apoiaram com um euro este investimento, numa campanha de solidariedade.
Mas depois da obra feita… “há novos desafios que se cruzam no nosso caminho”. E a confiança bastante para ver chegar o dia em será feito o pagamento da última prestação do crédito bancário.
O dirigente da APCG fez agradecimentos diversos e cruzados, aos elementos da direcção, aos funcionários, fornecedores, parceiros e voluntários e todos quanto fizeram donativos. E ao Município de Guimarães.
“A resposta social nesta área de intervenção é fundamental e prioritária.”
O presidente da Câmara, Domingos Bragança, sublinhou que “a resposta social nesta área de intervenção é fundamental e prioritária. É a prioridade das prioridades” – reforçou. Classificou ainda outras valências fundamentais da APCG, como a da Intervenção Precoce na Infância, que permite atender a situações profundas desde muito cedo e, em alguns casos, criar condições para que seja proporcionada alguma autonomia aos utentes. Deixou um elogio ao trabalho incansável da vereadora da Acção Social, Paula Oliveira.
Clara Marques Mendes, secretária de Estado da Acção Social e Inclusão que esteve presente na inauguração afirmou ser um orgulho estar em Guimarães e ter a possibilidade de conhecer as instalações da APCG.
“Felicito a APCG por mais este desafio. Isto é uma verdadeira missão de serviço público, feito com amor, que transforma e promove a inclusão. Instituições como esta devem ser replicadas” – sustentou.
A secretária de Estado comprometeu-se a estar sempre ao lado das instituições e articular em rede a resposta que é necessária para acudir às necessidades cada vez mais sentidas na sociedade. “Há um grande compromisso meu e do Governo com a inclusão, e eu quero ser a voz dos vossos anseios”, frisou.
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