Os CoLAB com sede no Norte (em Guimarães representado pelo DTX e PROCHILD), captaram, até Dezembro de 2021, financiamento para actividades de Investigação & Desenvolvimento em fundos europeus no total de 24 milhões de euros.
Os Laboratórios Colaborativos sediados no Norte captaram, até Dezembro de 2021, financiamento para actividades de I&D em fundos europeus o equivalente a 10,3% do total, destacando-se o CEiiA – S2ul com 16,8 mil euros de financiamento, criaram 316 postos de trabalho altamente qualificados (49,5% do total do país), publicaram 210 artigos científicos e desenvolveram 931 acções de disseminação.
Os CoLAB estão distribuídos por todo território nacional, com predominância na região Norte (38%), na área metropolitana de Lisboa (33%) e na região Centro (18%). Em 2022, foram reconhecidos mais 6 laboratórios colaborativos. São reconhecidos em áreas estratégicas como saúde, energia e sustentabilidade, transformação digital e agro-alimentar.
Estes laboratórios contribuem para a valorização do interior do país, agregam 295 entidades parceiras, nomeadamente 173 empresas e 122 entidades não empresariais, incluindo instituições de ensino superior, centros de investigação, associações e parceiros locais.
Rede de Laboratórios Colaborativos (2021)
Os Laboratórios Colaborativos já contribuíram para a criação directa de 639 empregos altamente qualificados (um crescimento de 13,7% face a 2020), 32% dos quais doutorados, o que corresponde a 107% do objectivo para 2022.
Joana Mendonça, presidente da Agência Nacional de Inovação (ANI), acredita que os CoLAB se têm revelado uma oportunidade para que as instituições científicas e académicas, em estreita colaboração com actores económicos, sociais e culturais, contribuam para a construção, em Portugal, de projectos de relevância internacional. “Se pensarmos na rede densa de instituições de I&D em que os Laboratórios Colaborativos se integram e deles estarem orientados para a implementação de soluções efectivas e com impacto socioeconómico para resolver problemas complexos e de grande dimensão das empresas, percebemos que os resultados são um forte incentivo para continuar a apostar”.
De acordo com o 3º relatório de acompanhamento “Laboratórios Colaborativos – Evolução e Integração em Portugal e na Europa”, desenvolvido pela ANI, os CoLAB têm vindo a reforçar a sua participação em programas competitivos, tendo aumentado 2,5 vezes a captação deste tipo de financiamento.
Em 2021, foram os laboratórios na área dos materiais, economia circular e sustentabilidade que contrataram um maior número de colaboradores qualificados (162) e que também registaram um maior volume de vendas (1082K€). Por outro lado, a área agro-alimentar registou um maior número de clientes (72).
📸 Direitos Reservados
© 2022 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.