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Sábado, Janeiro 18, 2025

Urgência: acesso tem ‘uma barreira’ que preocupa população servida pelo Hospital

Economia

O grupo parlamentar do Partido Comunista Português (PCP) enviou ao Governo uma série de questões sobre a implementação de mais ‘uma barreira’ no acesso aos serviços de urgência da população de Guimarães e dos concelhos servidos pelo hospital da cidade: Fafe, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Vizela e Mondim de Basto.

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A partir de agora, antes de se dirigirem às urgências, os utentes têm que obrigatoriamente ligar para a linha SNS 24, que faz uma primeira triagem e encaminha para o serviço adequado (serviço de urgência, serviços de atendimento a doença súbita ou marcação na unidade de saúde familiar).

“Desta forma, o Governo opta por forçar os utentes a este procedimento, tornando uma ferramenta complementar num recurso obrigatório e exclusivo. São muitas as dúvidas sobre esta opção. Desde logo a possibilidade deste programa constituir um condicionamento e uma limitação no acesso a um bem constitucional garantido que é a saúde. Mas também o facto de procurar ‘tapar o sol com a peneira’, constituir uma forma de esconder as reais dificuldades existentes e de continuar a travar os investimentos necessários para o reforço da capacidade instalada nas urgências e nas unidades do Serviço Nacional de Saúde em geral” – salienta um comunicado do PCP.

“Prosseguindo uma opção de restrição na contratação de profissionais de saúde onde há carências.”

Informa que “continuam a chegar relatos de utentes que não conseguem acesso necessário ao SNS, desde atribuição de médico de família, marcação de consultas, atendimento nas urgências, dificuldades no atendimento da linha SNS 24, entre outros. Esta medida acontece num contexto inquietante em que o Governo recusa adoptar as soluções para reforçar a capacidade do SNS, prosseguindo uma opção de restrição na contratação de profissionais de saúde onde há carências, sem ter em conta as necessidades e as especificidades de cada serviço, o que tem levado ao estrangulamento destes serviços e colocado em causa a qualidade dos cuidados prestados à população, incluindo na emergência médica”.

© 2024 Guimarães, agora!


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