Ricardo Costa quer reeditar o I9G – o projecto que verteu num memorando com empresários locais quando era responsável pelo sector económico da Câmara Municipal. E anunciou que o Município devia “alavancar as bolsas de doutoramento” em contexto industrial.
Disse-o, em mais um colóquio da sua candidatura que abordou a Economia, a Indústria e o Turismo, na sessão realizada no AvePark, no último Sábado, em que participaram André Almeida, da Technopolis e Luís Pedro Martins, do Turismo do Porto e Norte de Portugal.
E repetiu que era necessário “uma academia mais próxima da indústria”, pois, “não chega ter edifícios, interfaces ligados à universidade”, desejando que a administração municipal seja “mais assertiva e mais próxima” do tecido industrial. E justificou: “é na indústria que estão os stakeholders e onde é possível ter mais sucesso do que investindo em spin-offs ou startups”.
“Pagar uma bolsa pode permitir novas abordagens, focadas no desenvolvimento industrial.”
O candidato do PS à Câmara, acentuou que “pagar uma bolsa pode permitir novas abordagens, focadas no desenvolvimento industrial”, pelo que se declarou “comprometido com esta dimensão”, alargando-a ao território da CIM do Ave.
Esta seria a via para “promover o aparecimento de novos produtos e marcas, incentivar a reconversão e requalificação dos recursos humanos”.
E afirmou que “…o I9G era isto…”, dando como exemplo “a UBER que não tendo nenhum automóvel, está em todo o lado”.
Defendeu a clusterização como “o caminho que temos de percorrer para gerar empregos que paguem melhores salários”.
E olhando para trás, falou das missões inversas realizadas com a ‘Home From Portugal’, no caso do têxtil-lar que trouxeram à Pousada de Santa Marinha mais de 400 pessoas, em todas as edições, para verem “o que melhor se faz em Guimarães neste sector”.
Adicionou o sector da Saúde aos clusters de competitividade para o ciclo 2024-2030, definidos pelo Despacho n.º 2784/2025, do Secretário de Estado da Economia, em que se enquadra o tecido industrial vimaranense.
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