A apresentação dos candidatos socialistas às 55 freguesias do Município de Guimarães foi solenizada no pavilhão Multiusos que acolheu mais de 1300 pessoas.
Ao mesmo tempo, o PS Guimarães distinguiu militantes com 25 e 50 anos de filiação partidária, onde se encontravam António Magalhães (ex-presidente da Câmara), Fernando Marques (ex-vereador) e Paula Oliveira (ainda vereadora), entre outros.
A sessão teve pompa e circunstância com a presença de Pedro Nuno Santos, líder do PS que elogiou Ricardo Costa, candidato à Câmara como “um homem jovem, inteligente, competente” sublinhando que “é um grande candidato” nas próximas eleições autárquicas.
Pedro Nuno Santos falou dos socialistas de Guimarães como “um bom exemplo de como se governa uma cidade”.
Ao iniciar a sua intervenção que o haveria de levar por um discurso político construído para uma campanha nacional visando as legislativas de Maio, o Secretário-Geral sabia que a sessão da apresentação merecia referências para os gestores da cidade e para os seus candidatos.
“Guimarães é uma terra desenvolvida” – salientou. E uma autarquia que “desenvolve políticas inovadoras”, mostrando-se orgulhoso de ter “uma Câmara como esta”.
E foi directo ao candidato à Câmara, nas próximas autárquicas. Considerou Ricardo Costa “um homem jovem, com experiência, inteligência e competência”, e sublinhou que “é um grande candidato”.
“É uma mudança segura, com sangue novo.”
Sobre a transição existente, no seio do PS vimaranense, Pedro Nuno Santos registou que “é uma mudança segura, com sangue novo”, elogiando o candidato às próximas eleições locais como “um dos melhores que nós temos e que vai-se dedicar à sua terra, por agora”.
Sobre a data da Revolução de Abril, Pedro Nuno Santos lembrou que “nesse tempo já havia um grande partido e Mário Soares a lutar pela liberdade”, repetindo críticas em que afirmou “que nunca nenhum Governo do PS, adiou os festejos do 25 de Abril”.
Vaticinou um resultado para as próximas legislativas: “Nós vamos ganhá-las”, reforçou, repetindo depois toda a sua narrativa que alimenta a sua campanha nestas eleições.
“Não há democracia sem o poder local e sem presidentes de Junta.”
Ricardo Costa, voltou a lembrar o Papa Francisco e a sua veia reformista que preferia “uma igreja envergonhada, a uma igreja hipócrita”, elogiou os militantes que completaram 25 e 50 anos de filiação no partido, para afirmar que “não há democracia sem o poder local e sem presidentes de Junta”.
Incitou os candidatos “a fazer política sem ataques pessoais, defendendo projectos”, elogiando também Pedro Nuno Santos de ter uma característica própria: “a autenticidade”. Uma qualidade que fará com que seja “considerado no futuro, como próximo Primeiro-Ministro”.
Já antes tinham falado Sérgio Salazar, da Juventude Socialista, Adelaide Silva das Mulheres Socialistas com o 25 de Abril como tema. Domingos Bragança que falava antes de o Secretário-Geral ter chegado, vindo da Póvoa de Lanhoso, considerou, que “o poder autárquico é excepcional e um legado do 25 de Abril”.
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