“A mobilidade das pessoas e bens é uma questão fulcral para a qualidade de vida das populações. No caso do nosso distrito, que adoptou um modelo de crescimento urbano marcado pela profusa sub-urbanização cada vez mais longínqua da área central de produção de emprego, a questão acresce de importância devido ao contínuo aumento das distâncias percorridas e dos tempos de viagem nas deslocações pendulares entre residência e trabalho”.
Foi esta a preocupação principal que levou os dirigentes do Bloco de Esquerda (BE) à Comunidade Intermunicipal do Ave.
Sónia Ribeiro, Joaquim Teixeira e Carlos Machado, reiteraram em nome do BE, que “deve ser criado um Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes (PIMT) das CIM do Cávado e Ave, que tenha como principal objectivo a elaboração de um documento estratégico e operacional que sirva de instrumento de actuação e sensibilização, fomentando a articulação entre os diferentes modos de transporte, bem como a implementação de um sistema integrado de mobilidade e minimização dos custos de investimento e exploração e que constitua uma alternativa à situação de risco social e ambiental decorrente das opções tomadas, em defesa da garantia de sustentabilidade ambiental e da eficiência do sistema de mobilidade no médio e longo prazo”.
Num território disperso, urbanizado de forma salpicada, de cidades de pequena e média dimensão com uma cada vez maior assimetria regional no acesso a serviços e bens, a mobilidade no distrito e nos concelhos abrangidos pela CIM é uma questão fulcral.
“Não deixamos de mencionar a importância da construção de uma linha ferroviária de directa entre Braga e Guimarães” – salienta a nota emitida pelo BE.
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