A New York Market Week foi a feira mais recente em evidência no calendário do têxtil-lar. A empresa vimaranense Têxteis Massal marcou presença.
Também porque a empresa definiu o mercado americano como uma prioridade para 2024. Uma aposta num segmento de mercado alto e médio alto.
“A nossa mais valia é a atenção ao pormenor em todas as colecções e ainda o facto de permitirmos a cada cliente personalizar as suas colecções. Por exemplo, a partir de um desenho qualquer, criar um bordado, um acolchoado e uma renda com o mesmo desenho ou tema. Desta forma conseguimos ajudar a incrementar a venda com artigos totalmente originais e personalizados, que coordenam todos entre si” – explica Eva Ferreira, responsável pelo departamento comercial.
Sobre a feira, a opinião de Eva Ferreira é a de que “correu bem, o número de visitas agendadas superou as expectativas”.
A Têxteis Massal apresentou em New York colecções que primam pela simplicidade, elegância e atenção ao detalhe.
Eva Ferreira realça que o made in Portugal, para além de ser uma marca de qualidade garantida revela aspectos positivos que são apreciados pelos compradores.
Enfatiza até que “eu arriscaria dizer mais: o made in Guimarães é sinónimo de excelência na produção de têxteis para o lar e cada vez mais a escolha privilegiada nos mercados globais”, justifica.
Em termos de materiais, e seguindo os princípios da sustentabilidade, a Têxteis Massal está a apostar no micromodal para as suas colecções. “O micromodal é considerado mais sustentável que o algodão porque a sua origem é renovável (é feito a partir de celulose extraída de árvores de faia), o processo de produção utiliza um sistema de circuito fechado (quase todos os solventes e produtos químicos usados são reciclados e reutilizados) e é mais eficiente no uso da terra (porque a faia requer menos espaço produtivo que o algodão)”.
O principal cliente da Têxteis Massal continua a ser Itália, com 80% de quota de exportação. “Precisamos de diversificar, daí a nossa aposta clara no mercado americano”, reconhece Eva Ferreira. O primeiro semestre foi positivo para a empresa vimaranense, mas reconhece que o sector está a precisar de “trabalhar o dobro para ter o mesmo nível de encomendas”.
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