Considerando-as como áreas emergentes, a Saúde e o Espaço são para o presidente da Câmara uma via para a diversificação industrial e económica do concelho.
Numa das sessões do ‘Mês da Economia’ que o Município está a promover durante este Outubro e no âmbito do tema ‘A inovação colaborativa como motor do desenvolvimento: a economia do espaço e da saúde’, o presidente da Câmara foi dizendo que “a investigação feita em Guimarães, no campus de Azurém, da Universidade do Minho, é muitas vezes desperdiçada”.
Realçou que há 300 investigadores em áreas diversas e no sector da Saúde, mostrando-se triste quando percebe que “o que se investiga vai para fora”.
Esse “conhecimento” que serviria o empreendedorismo vimaranense e que ajudaria as actuais empresas a desenvolverem os seus produtos e a sua organização empresarial, acaba por migrar para fora de Guimarães.
“Guimarães tem um eco-sistema de investigação excepcional, no campus de Azurém e no AvePark.”
Defendeu igualmente que “Guimarães tem um eco-sistema de investigação excepcional, no campus de Azurém e no AvePark” que precisa de estar mais próximo das empresas e dos empresários.
Domingos Bragança tem incluído no seu discurso político, de forma insistente, referências bastantes a esta espécie de diversificação in vitro, no território económico concelhio como nas próprias empresas.
Porém, adianta que é preciso tempo para consolidar esta intenção. E cita o caso da derivação para o aero-espacial e como tudo começou: primeiro conversando no seio académico com as possibilidades de ter um curso sobre a área, depois, cedendo instalações como a fábrica do Arquinho, depois cativando o CEiiA para ser parceiro do Guimarães Space Hub; e, em Espanha, fomentando parcerias com o GEOSAT Space, a companhia aero-espacial na Espanha, situada em Valladolid onde está a sede da Agencia de Innovación y Desarrollo Económico.
Entretanto, lembrou como foram dados passos para na área da Saúde se ter institucionalizado um eco-sistema intermodal que pretende ser o embrião de uma estrutura que aglutine as empresas do sector, públicas e privadas.
A economia do Espaço e da Saúde foi tema de um painel que discutiu casos de sucesso já existentes, apresentados por João Bessa, coordenador do I&D+I do Fibrenamics – Pluriprotech e ActiveProtection, Jorge Cabral, administrador do CEiiA – Constelação Atlântico e Rui Amandi de Sousa, CEO da Stemmatters – Terapêutica biológica e celular.
Outro painel, sobre casos de inovação colaborativa falaram e participaram Pedro Arezes, presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, José Rui Felizardo, presidente executivo do CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento, Pedro Cunha, presidente do conselho de administração da ULS do Alto Ave e Helena Pereira, investigadora na Universidade do Minho.
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