A apresentação da nova plataforma Guimarães Une aconteceu ontem, no Teatro Jordão, e contou com a presença de diversos autarcas, representantes de instituições sociais e empresas que colaboraram com o projecto. A Plataforma Guimarães Une tem como objectivo criar parcerias entre Instituições e Empresas da região.
O presidente da Câmara, Domingos Bragança, foi o primeiro a intervir na sessão e explicou o que se tenciona alcançar com a Guimarães Une: “O que se pretende com esta plataforma digital é que os empresários, as empresas e todas as entidades que têm disponibilidade quer de bens, quer de recursos de inteligência, de capacidade de intervenção, os possam disponibilizar nesta plataforma. Simultaneamente, as instituições sociais, as entidades associativas e culturais que tenham necessidade de determinados bens, ou tenham propostas de projectos, os possam colocar na plataforma digital e a união está feita”.
“Só tenho a desejar que esta ideia seja, na prática, um factor de grande união.”
“Só tenho a desejar que esta ideia seja, na prática, um factor de grande união, de grande lançamento numa altura da sociedade contemporânea em que o que há mais é deslaçar, nós estamos aqui a fazer esta forte coesão”, reitera o edil. Domingos Bragança agradeceu, ainda, ao Portugal Inovação Social pelas iniciativas e projectos em que estão a trabalhar com o Município.
A chefe de divisão do Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal, Marta Prego, subiu a palco para explicar todo o processo que levou à criação da Guimarães Une. Segundo a responsável, o projecto nasceu no âmbito de um programa europeu, URBACT – Citie4CSR, no qual Guimarães se encontra inserido, juntamente com mais nove cidades europeias. O URBACT é um programa europeu de aprendizagem, troca de boas práticas e políticas públicas na promoção do desenvolvimento urbano sustentável.
Este projecto dividiu-se em duas fases, na primeira o objectivo era “identificar um grupo de acção local que ajudasse a perceber qual era a maior problemática na área da responsabilidade social colectiva”. Daí surgiu um grupo multidisciplinar que auscultou diversas empresas e instituições sociais para perceberem quais eram os maiores desafios, os maiores obstáculos e o que é que o URBACT poderia fazer para os resolver, explicou Marta Prego. “Percebemos que as instituições sociais tinham necessidades, tinham necessidades diárias e quotidianas, que as empresas que cá estão tinham muita vontade de cooperar e estar ligado, mas havia um gap de comunicação grave”, relata a chefe de divisão.
A segunda fase do projecto, já com financiamento, permitiu implementar uma “small scale action”, uma pequena acção à escala local mas que depois possa ser reproduzida noutros contextos. As empresas e instituições fizeram parte do projecto e contribuíram para a sua execução e melhoramento ao longo do desenvolvimento da plataforma.
Carlos Lopes, responsável pela parte parte técnica do projecto, apresentou a plataforma, as funcionalidades da mesma, como fazer o registo e as possibilidades e opções das quais os utilizadores poderão usufruir. De seguida, realizou-se uma mesa redonda com os representantes de instituições e empresas que participaram no desenvolvimento da plataforma.
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