Uma Zona Livre Tecnológica, pode ser criada em Guimarães, enquanto instrumento de experimentação decisivo para um futuro diferente numa economia de base vincadamente industrial.
O conceito foi alinhavado pelo Ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, na sua intervenção, ontem, em Guimarães em mais uma sessão do ‘Mês da Economia’.
O Ministro salientou que dos seis mil milhões de euros que as cerca de 16 mil empresas de Guimarães facturam anualmente, mais de metade são gerados na indústria de base tradicional. Destacou três vértices como essenciais para a transformação do “chão de fábrica”: a robotização, a utilização de sensores e de IA e a utilização de bio-materiais, através da interacção entre biologia e computação.
“Temos a nossa agenda verde para a indústria têxtil, que é um passo importante para evitar o colapso no nosso planeta.”
António Costa e Silva falou ainda da importância de uma economia circular para reduzir o consumo de grandes quantidades de combustíveis fósseis, de que dependemos fortemente nas últimas décadas, e apontou a natureza como um exemplo da perfeita sintonia entre desperdício e recurso, “…onde o lixo de torna húmus”. “Temos a nossa agenda verde para a indústria têxtil, que é um passo importante para evitar o colapso no nosso planeta”, disse.
Na sessão sobre ‘Economia e Sustentabilidade’, o presidente da Câmara classificou o caminho da sustentabilidade como “fundamental” e a descarbonização como o “desafio do futuro”.
A construção da ‘Fábrica do Futuro’, através da reconversão do “chão de fábrica vimaranense”, é um dos objectivos para o desenvolvimento económico do território, e pressupõe a incorporação do mais recente conhecimento nos processos produtivos, da utilização dos dados, provenientes da sensorização e digitalização, e dos automatismos que a robótica proporciona, entre outros.
António Cunha, presidente da CCDR-Norte, em jeito de conclusão, considerou todo o programa de ‘Economia – Inovação & Fábrica do Futuro’ um momento importante para a “afirmação de Guimarães no domínio da economia”. Para o presidente da CCDR-Norte, as transições energética e digital já estão a acontecer nas empresas, através das suas estruturas de inovação, e considera que, hoje, o desafio é “manter a economia com menos recursos naturais”.
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