O presidente da Câmara defendeu que “a inovação colaborativa é imperativa no tecido empresarial vimaranense”.
Domingos Bragança falava sobre o desenvolvimento ecológico sustentável, na abertura do ‘Mês da Economia’, uma iniciativa que se realiza pela segunda vez, em Guimarães.
Incentivou as empresas a promoverem projectos colaborativos com as universidades, sobretudo a UMinho, aglutinando os cientistas e as agências de inovação.
Lembrou que há projectos elaborados no seio da universidade que migram para outros países e se a inovação colaborativa fosse partilhada e institucionalizada o aproveitamento da criatividade e investigação gerada nos próprios institutos universitários seriam maior e contribuiria para o desenvolvimento local.
Citou alguns exemplos de cooperação empresarial no sector da saúde, no défice de abertura dessas entidades na sua relação com as empresas e, também, sobre a “impaciência” dos empresários que querem resultados imediatos.
“Os empresários não podem desistir à primeira e temos de ser todos mais resistentes e resilientes” – disse.
Outro sector onde deverá haver colaboração é o do espaço, cuja actividade não se resumirá à construção de satélites.
“Fizemos um acordo com a UMinho, que vai apresentar candidaturas a fundos europeus para dar força e vida ao Guimarães Space Hub, um projecto que vai transformar a antiga fábrica têxtil do Arquinho num novo pólo tecnológico de investigação aeroespacial. A obra deverá ficar pronta até ao final de 2026, e a requalificação deverá custar entre 10 e 12 milhões de euros” – sublinhou.
“Estou a pedir às empresas que façam o que puderem mudando o paradigma da indústria local no que toca aos rendimentos dos seus trabalhadores, transformando o que era de mão-de-obra intensiva para um processo de inovação e mais tecnológico” – acentuou.
“O tempo de hoje é um tempo imediato”, disse, referindo-se à urgência de resultados rápidos, mas contrapondo com a necessidade de uma visão a longo prazo que promova uma economia mais forte, competitiva e sustentável para Guimarães. Ao longo do discurso, foi clara a sua visão de que as transformações estruturais devem ser profundamente pensadas, com o foco em pilares como a inovação, a sustentabilidade e a colaboração.
Acompanhe o evento ‘Mês da Economia’, faça a sua inscrição: aqui.
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