Não havia necessidade de perder com a equipa de Vítor Campelos. Uma marca negativa na carreira de uma equipa que tinha dado tão boa conta de si nos jogos anteriores da Conference League e do campeonato português.
Até porque o AVS vivia apenas do labor de Nenê, o jogador que mais vezes avisou o Vitória de que podia furar a baliza de Bruno Varela ainda sem golos sofridos até ao minuto 74’ do jogo de hoje.
Antes, o jogador avense tinha rematado de longe, um metro antes da linha de meio campo, obrigando Bruno Varela a fazer marcha-atrás e a evitar o golo com uma defesa de recurso.
De facto, o Vitória só se pode queixar de si mesmo: jogou ao nível do seu adversário, pese o frenesim provocado junto da baliza contrária no primeiro tempo mas foi perdendo gás e na parte complementar apenas se destaca o remate ao poste de Nuno Santos (90’+5’).
O Vitória cultiva uma tendência da equipa da época passada: a de ganhar pela margem mínima. Neste início de temporada fez 1-0 nos dois primeiros jogos e agora experimentou o 0-1 num jogo em que a equipa deu sinais de não ter asas para voar, ficando em terra e não levantando voo para uma exibição sem dúvidas e sem mácula.
Com Tiago Silva e Kaio César fora dos convocados, com Manu Silva e Bruno Gaspar no onze titular, registou-se a estreia de Gustavo Silva, numa equipa que esteve longe do querer que marcou a carreira do Vitória até agora.
A história do jogo pouco mais regista e o que fica também é a refrega entre a força de intervenção da GNR e da massa adepta do Vitória, cenas lamentáveis de um espectáculo desportivo.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Bruno Gaspar, Jorge Fernandes (Mikel 45’), Toni Borevković, Manu Silva (Gustavo Silva 81’), Tomás Händel, Samu Silva (João Mendes 69’), Telmo Arcanjo (Nuno Santos 62’), Ricardo Mangas, Jesús Ramírez (Nélson Oliveira 69’).
Amarelos: Mikel (82’), Gustavo Silva (85’), Nuno Santos (88’).
Foto © Vitória SC
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