O treinador do Vitória não desvaloriza o que pode significar a vantagem de 3-0 que a equipa conquistou no jogo da primeira mão.
E fá-lo na dupla perspectiva de que a vantagem motiva e conforta mas não é tudo porque ainda há mais 90’ para jogar. Sabe que o adversário vai reagir porque entra a perder e vai procurar marcar três golos – e não sofrer nenhum – para ir mais além até à fase de grupos.
Rui Borges quer fazer história no Vitória. E o primeiro capítulo fecha-se hoje em Mostar. As contas da passagem à “fase de liga” na terminologia uefeira, o que equivale a uma fase de grupos, rasgam inúmeros horizontes que treinador e jogadores conhecem. E demonstram ter ambições para construir um resultado que não invalide as pretensões da comunidade vitoriana.
“É importante a todos os níveis, chegar à próxima fase da Conference League” – disse o treinador, ontem, na conferência de imprensa de antevisão do jogo.
O que o Vitória ganha tem uma expressão financeira significativa no actual momento das finanças do clube. Será o regresso à obtenção de receitas próprias, num contexto em que todos os recursos foram antecipados em épocas anteriores.
“É importante para o Vitória, para Portugal, para os jogadores e para o seu currículo.”
Rui Borges, valoriza, também o que os jogadores ganharão se continuarem na prova. “É importante para o Vitória, para Portugal, para os jogadores e para o seu currículo” – salienta consciente de que esta é uma oportunidade a não perder.
O “medo” do adversário será certamente compensado com as vantagens e o conforto que o resultado de Guimarães dará aos jogadores. E mesmo porque o Zrinjski Mostar não é nenhum papão… nem certamente mostrará algo de diferente do que evidenciou no D. Afonso Henriques para além da vontade de querer inverter o 0-3.
E como o Vitória não é um “coitadinho” e tem, também, uma palavra a dizer nas contas do jogo, a ambição que o grupo carrega não é despicienda. Bastará aos jogadores olhar para trás e orgulharam-se do que já fizeram e mirar em frente o que ainda podem fazer para cumprir ambições, missões e compromissos.
Por isso, o estado de alerta decretado por Rui Borges vai no sentido de que em campo os jogadores não podem cometer erros. E está contente com o seu comportamento.
“O grupo demonstra isso diariamente. Eu já tinha dito que nunca, em nenhum momento, se mostraram superiores ou confortáveis com o que temos feito. Eles são ambiciosos e têm demonstrado essa ambição e vontade de ganhar” – concluiu.
Foto © Vitória SC
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