É o regresso à Liga Portugal depois de uma pausa no frenesim competitivo em que se meteu desde o início da época. Conquistou a participação na fase de grupos da Conference League e teve uma entrada forte no campeonato.
A pausa serviu para reganhar força física porque a equipa vitoriana partilha de um optimismo crescente e um ambiente saudável no seu seio.
Jogar com o Braga é sempre uma tarefa difícil mas já não é a primeira vez que o Vitória joga cara a cara com os bracarenses, no seu estádio.
Na antevisão da partida, Rui Borges elogia o rival mas não esconde que a ambição que aporta para além das mexidas recentes no plantel derivadas do fecho mercado.
Confia que o talento dos jogadores e as incidências do jogo definirão o resultado num jogo em que a qualidade do espectáculo parece garantida.
Rui Borges aceita com naturalidade que as transacções do mercado – encerrou a 2 de Setembro – tenham levado Jota Silva e Ricardo Mangas.
“O impacto dessas saídas não é nenhum. O Mangas é passado, já não faz parte do grupo. Só estou concentrado naqueles jogadores que fazem parte do grupo: no Telmo Arcanjo, no Kaio César, no Gustavo Silva, no Nuno Santos, no Marco Cruz…” – declara com o seu optimismo contagiante.
Reconhece que “há tanta malta para jogar pelas alas, pelo que estou muito tranquilo. São jogadores que dão coisas diferentes que dava o Mangas, mas esta equipa tem a capacidade de se adaptar às circunstâncias. É um grupo que se conhece muito bem e, por isso, vamos apresentar onze jogadores de início, em Braga”.
Elogios à parte, para Mangas, que bem conhece, o treinador vitoriano deseja-lhe boa sorte, mas agora está virado para o Braga-Vitória.
“É normal que essa agitação se manifeste entre os adeptos. Um dérbi minhoto é um dérbi muito único e específico. Toda a gente tem a noção da intensidade e do calor que envolvem esses jogos” – acentuou.
O Braga é um dos europeus desta época e com um passado nas competições regular. Por isso, diz que “estou à espera de um adversário forte, à imagem do que tem sido nos últimos anos, com muita qualidade individual e um colectivo forte. Com a paragem do campeonato, tiveram tempo para adquirir comportamentos novos porque o seu actual treinador entrou numa fase de muitos jogos, tal como aconteceu connosco”.
Agora, a receita é “manter o nosso rigor, a nossa coragem e a nossa ambição… de Vitória”.
Nélson Oliveira ou Jesús Ramírez? O treinador não revela os seus planos. Sobre se João Mendes será opção para o lado esquerdo: “antes de o Mangas ter deixado o clube, já treinavam nessa posição o Maga, o Bruno Gaspar e o Alberto. Todos os laterais direitos já treinaram à esquerda. Não estou preocupado. Quem jogar nessa posição, vai cumprir. Todos estão habituados a jogar como laterais-esquerdos” – concluiu.
Foto © Vitória SC
© 2024 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.