O treinador diz que o encontro com o Clube Desportivo de Tondela é o primeiro capítulo de outros que pretende escrever no decorrer desta competição.
Mas para já apela à presença dos adeptos, no D. Afonso Henriques que quer que seja igual a um ‘caldeirão’.
Paulo Turra escolherá os melhores na sua perspectiva de treinador. É com esses que quer continuar a marcar o seu estilo futebolístico: pressão sobre o adversário, velocidade com a bola, intenção de atingir a baliza e concretizar as oportunidades que forem construídas.
Vencer será a palavra mágica que levará a equipa para o mundo dos sucessos. E nesta prova o Tondela tem de ser ultrapassado para o Vitória chegar à fase de grupos onde tentará caminhar para a final.
No passado recente está a derrota na Luz mas Turra sabe que o futuro é sempre mais importante do que o passado. Admite que “a equipa trabalhou com mais intensidade e aumentou as suas métricas”.
Ou seja, o conjunto evolui para além dos resultados, facto que evidencia o estado de espírito dos jogadores que abona em favor da sua saúde mental.
É essa força moral que o treinador tenta potenciar para obter mais rendimento e manter os jogadores focados sempre no próximo jogo.
Por isso, ganhar “é confirmar a nossa presença na fase de grupos, respeitando o nosso adversário, mas sem temer ninguém”.
O Tondela merece-lhe respeito mas não quer que os seus jogadores pensem que é um adversário inferior, de outra competição. Pensar mais “no nosso jogo” é o que Bruno Varela e companhia devem fazer, sabendo que jogando em casa o apoio dos adeptos será maior.
“É muito importante que se verifique uma parceria entre equipa e adeptos, de modo a fazermos um caldeirão.”
“Aproveito para convocar os nossos adeptos para esta partida” – disse com o seu fair play brasileiro. E continua: “de certeza que vão aparecer, mais uma vez, em grande número no nosso estádio. É muito importante que se verifique uma parceria entre equipa e adeptos, de modo a fazermos um caldeirão. Isso ajudará muito a equipa a vencer”.
Turra promete uma equipa de uma só cara que jogará com a mesma atitude do que fez com Vizela e Benfica. Promete a mesma intensidade no desempenho da equipa. Porque essa “é a cara do Vitória”.
Uma atitude que reflectirá em campo “o nosso trabalho, atacar sempre para a frente, sendo uma equipa compacta a defender”.
Sobre alterações no onze, Turra mostra que é o treinador de um plantel e não de apenas de 11 jogadores e os suplentes. “Eu sei que o Vitória se apresentará na máxima força” porque “a Taça da Liga é uma competição para ganhar e, por isso, é indispensável o apuramento para a fase de grupos”.
Um tema da agenda será sempre o processo de equivalência de funções como treinador. Um factor que lhe será o bilhete do seu destino no futebol. Mas não é de todo importante porque “eu estou aqui como treinador efectivo, nos treinos e também durante o jogo, apesar das restrições que são impostas”.
“As minhas qualificações ainda não foram reconhecidas aqui, mas toda a gente sabe que eu sou o treinador.”
Diz compreender este processo e as restrições decorrentes da sua situação particular: “respeito-as, entendo-as, mas consigo interagir com os atletas. As minhas qualificações ainda não foram reconhecidas aqui, mas toda a gente sabe que eu sou o treinador. Isso é só um detalhe, não será uma muleta em nenhum momento”.
Sobre João Costeado, Turra disse que “foi-me indicado pelo clube e eu aceitei-o prontamente. É um vitoriano: foi jogador e treinador-adjunto do clube. Tem a alma vitoriana, conhece bem o clube e vai ajudar-me bastante tal como os outros profissionais que o Vitória disponibilizou”.
© 2023 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.