Uma segunda parte muito boa apenas serviu para garantir uma igualdade bem merecida. O Vitória mostrou-se uma equipa liberta de fantasmas e revisitou aquela que nesta época fez exibições brilhantes, suadas e categóricas.
Pois, podia ter ganho e podia ter marcado, uma e mais vezes porque foi à ‘boca da baliza’ que os jogadores falharam e não tiveram sorte. Telmo Arcanjo, Jesús Ramírez foram perdulários num período em que contribuíram para deixar a equipa bracarense um pouco à frente do seu guarda-redes.
Sim, só faltaram os golos a uma exibição em que a equipa se mostrou coesa, os jogadores evidenciaram por demais a sua qualidade técnica, visível em lance de um para um e um para três, em que a bola era jogada num círculo e num raio de meio metro.
Foi este Vitória livre, com uma força invulgar ao fim de mais de trinta jogos, a demonstrar que pode fazer mais na Liga e quiçá na Conference League.
Só na parte final, o Braga atrapalhou a defesa vitoriana e provocou perdas de bola que acabaram com o sossego de uma defesa em que Mikel Villanueva e Toni Borevković – apesar de algumas falhas – se cotaram como traves mestras de uma defesa que, apesar de tudo não ruiu.
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Claro, é indubitável, que o Vitória poderia ter chegado mais depressa ao golo e se o conseguisse seria a cereja no topo do bolo.
O jogo foi mesmo diferente no segundo tempo porque no primeiro ambas as equipas deixaram-se envolver por um colete de forças que manietou os seus jogadores a uma ‘prisão’ que retirou beleza ao desenrolar da partida.
Viu-se, nesse período, um jogo intenso junto das balizas, em que se notou mais a pressão dos bancos de suplentes sobre a equipa de arbitragem. Carlos Carvalhal pediu um amarelo para João Miguel Mendes (31’), num lance em que Roger Fernandes aparece no chão dentro da área por uma pretensa falta que pode ter existido mas fora da área de rigor, o que não mereceu qualquer punição de João Gonçalves.
Casos houve de confusão como aquele em que Nélson Oliveira (36’) meteu a bola na baliza com João Ferreira a cair lá dentro. Então as equipas justificaram o nulo o que bem podia ter sido diferente na parte complementar.
Regista-se o número de 28.133 espectadores no estádio D. Afonso Henriques e o facto de o Vitória somar mais um jogo sem sofrer golos.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Miguel Maga (Hevertton Santos 86’), Toni Borevković, Mikel Villanueva, João Miguel Mendes, Tiago Silva, Tomás Händel (Beni Mukendi 80’), Telmo Arcanjo (Vando Félix 86’), Samu Silva, Nuno Santos (João Mendes 66’), Nélson Oliveira (Jesús Ramírez 66’).
Amarelos: Toni Borevković (4’), Nélson Oliveira (37’), Beni Mukendi (83’), João Miguel Mendes (85’), Mikel Villanueva (90’).
Foto © Vitória SC
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