Foi um jogo emotivo, bem disputado, com muito equilíbrio. Mas havia um Nélson Oliveira (64’) a rematar em força fazendo um golo de bandeja depois de a bola ter saído de um aglomerado de jogadores na pequena área. O avançado vitoriano estava mais longe da baliza e rematou sem medo e com a bola a entrar junto à barra.
Um golo que deu expressão à entrada em força da equipa na segunda parte e fez ‘anichar’ o Moreirense que já não foi o mesmo da primeira parte.
O Vitória foi mais intenso, pressionou, empurrou para trás a equipa de César Peixoto.
A ganhar, o Vitória controlou o resto do jogo e o Moreirense também evidenciou que já não tinha capacidade para reagir.
Nas declarações aos jornalistas, Rui Borges admitiu que “a equipa não mostrou a frescura física suficiente”, nos primeiros 45 minutos, “coisa que senti, pela primeira vez esta época”.
Regista o crescimento da equipa depois do intervalo, após “ajustarmos alguns comportamentos e com pequenas correções”. “Foi um empurrão até ao golo…” – disse o treinador. E de se terem confrontado “duas equipas boas e competitivas”.
Mas depois “fomos comprometidos e ganhamos justamente”, considerou o treinador que fez uma viagem ao passado recente dos jogos do Vitória. “Não podemos ganhar sempre por 3-0” explicou, defendendo que ganhar é que é importante. Lembrou os detalhas dos jogos em Braga e com o Boavista, equipas que “não criaram oportunidades para marcarem”.
Rui Borges disse que “o apoio dos adeptos foi importante”, reconheceu existir algum desgaste ao fim de 20 jogos.
O treinador do Moreirense, declarou que “fizemos um bom jogo” e revelou que “a minha equipa estava bastante confiante”, considerando que “fomos melhores na primeira parte”.
César Peixoto disse, também, que recomendou aos seus jogadores atenção para “a entrada forte do Vitória, no início da segunda parte”. Contornou a pergunta sobre a reacção fraca da sua equipa ao golo do Vitória.
“Faltou-nos definir… melhor os lances de ataque, conseguíamos lá chegar mas tinha-mos poucos jogadores na área”, factos que retiraram “maior agressividade à equipa”.
Defendeu que “não merecemos a derrota… tentamos ser agressivos, refrescar ataque e entrar, de novo, no jogo, senti um jogador ou outro mais cansado…”.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Bruno Gaspar (Alberto Baio 76’), Tomás Ribeiro, Mikel Villanueva, João Miguel Mendes, Tiago Silva, Tomás Händel, Samu Silva (João Mendes 69’), Kaio César (Gustavo Silva 76’), Nuno Santos (Telmo Arcanjo 69’), Nélson Oliveira (Jesús Ramírez 89’).
O Moreirense alinhou com: Kewin Silva, Dinis, Marcelo, Ponck (Maracás 62’), Frimpong, Lawrence Ofori, Ismael (Sidnei 74’), Benny (Gabrielzinho 74’), Alan, Madson Monteiro (Pedro Santos 84’), Guilherme Schettine (Nlavo Asué 63’).
Amarelos: Frimpong (64’).
Golos: Nélson Oliveira (64’).
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