O triunfo na 24ª jornada foi dos mais positivos da temporada. Um pleno contra os clubes que estão na rota do Vitória, pois significou ganhar três pontos a mais cinco equipas: Braga, Santa Clara, Casa Pia, Estoril e Famalicão.
Estes são os ocupantes dos 4º ao 9º lugares da tabela e que se encontram no raio (e epicentro) da classificação do Vitória, situado quase no meio destes clubes: três ainda estão acima Casa Pia, Santa Clara e Braga (4º a 6º); e dois estão abaixo Estoril e Famalicão (8º e 9º).
Neste lote de seis equipas há uma diferença de 16 pontos (entre o Braga 4º e o Famalicão 9º); O Braga tem o melhor ataque (40 golos) e a melhor defesa (22 golos); o Vitória é o segundo em golos marcados (32) e o segundo (com o Famalicão) em golos sofridos (26). O Santa Clara é o segundo clube com menos golos sofridos.
Será, por aqui, que as próximas jornadas tenderão a acentuar as diferenças entre estes seis clubes.
Em termos de pontos, o Braga vai muito à frente (47) com os restantes clubes abaixo dos 40 pontos; diminuiu a diferença entre Santa Clara e Vitória, agora em três pontos, e o desafio é mesma a equipa de Luís Freire ultrapassar os açorianos.

Chegar ao 4º lugar, em 10 jornadas, pode ser tarefa difícil para o Vitória, dado os 12 pontos de diferença entre os dois clubes. O Braga teria de perder quatros jogos e o Vitória ganhar os mesmos quatro jogos, tendo de equilibrar os resultados nos restantes seis jogos.
Já a tarefa para chegar ao 5º lugar pode ser mais fácil: há apenas três pontos de diferença entre Santa Clara e Vitória; e para subir ao 6º lugar o degrau é de apenas um ponto, para o Casa Pia.
Depois, a diferença para o 8º (Estoril) e 9º (Famalicão), é de um e quatro pontos, respectivamente, algo que pode ser mantido pacificamente.
Depois de exibições agradáveis e sucessivas que se aproximam da áurea de outros tempos, Luís Freire reconheceu que contra o Casa Pia “faltou alguma capacidade no último terço para fazer golo”. Lembrou que a equipa corrigiu o seu comportamento na segunda parte e começou a “empurrar” o adversário para trás.
Elogia os jogadores, titulares e os que entraram depois com as substituições. Agora, já com nova etapa na Conference League, contra o Bétis, em Sevilha, Luís Freire pode standardizar mais o jogo da sua equipa, aproveitar algumas das suas valias – velocidade e beleza futebolística – e surpreender com uma ponta final de época com resultados em cheio.
Foto © Vitória SC
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