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Quinta-feira, Janeiro 2, 2025

Vitória: empatar ao ‘cair do pano’ não pode ser uma sina nem desmoralizar ninguém

Economia

O futebol é assim… não há hora fixa para se marcarem os golos. O tempo regulamentar é uma coisa, o tempo de jogo é outra… e o Vitória anda a somar empates sofrendo quando o árbitro parece ter o apito na boca para finalizar o jogo.

Com o Farense, tudo se repetiu: muitos remates, muito esforço, muita produção e, no final, só dois golos. O adversário com menos fez o mesmo.

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E o Vitória soma ingloriamente o terceiro empate consecutivo por 2-2 em situações não resolvidas a tempo para evitar mal maior. E continua perdendo pontos para clubes a quem a igualdade tem o perfume de um quase triunfo.

A primeira conclusão do jogo de Faro, é a de que a equipa não sentiu a saída de um treinador e a entrada do outro. Se a exibição foi menos convincente na primeira parte, o que fez na parte complementar justificava o triunfo. 

E deixa evidente que a equipa continua a merecer toda a confiança. Não faltou empenho e dedicação ao jogo, querer ganhar. A produção atacante revela isso mesmo mas o remate… o último que pode dar golo, só teve êxito duas vezes.

Há treinadores que dizem que os jogos decidem-se em pormenores e têm razão. E o pormenor essencial no Vitória é não conseguir fazer a bola passar a linha de golo por remates mesmo à frente do guarda-redes, por outros colocados e de meia distância. Outros não acertam no alvo por defeito, por serem fracos.

Tudo isto se viu no estádio de São Luís: Gustavo Silva e Samu Silva foram eficazes. Mas e quantas vezes não tentou Nuno Santos, Gustavo e Tiago Silva, João Mendes, ora de cabeça, ora com o pé. Ricardo Velho, guarda-redes do Farense defendeu o que pôde, ajudando a sua equipa num resultado que conseguiu à última da hora.

É um ciclo menos vitorioso que o Vitória atravessa: seis jogos, duas derrotas, um triunfo e três empates consentidos à última hora. A eficácia não se comparou ao esforço da equipa que mesmo num quadro competitivo exigente continua a fazer uma temporada de realçar. E não fora estes ‘arreliadores’ empates e o Vitória teria somado mais seis pontos – que a serem conseguidos não seriam nenhum escândalo.

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Alberto Baio, Mikel Villanueva, Óscar Rivas, João Miguel Mendes (Miguel Maga 83’), Manu Silva (Tomás Händel 70’), Tiago Silva, João Mendes (Samu Silva 70’), Kaio César, Nuno Santos (Telmo Arcanjo 84’), Gustavo Silva (José Bica 93’).

Amarelos: Óscar Rivas (31’), João Miguel Mendes (64’), Kaio César (79’).

Golos: Gustavo Silva (49’), Samu Silva (90’).

Foto © Vitória SC

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