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Domingo, Setembro 8, 2024

Vitória: “Cabe-nos fazer melhor” na Conference League defende Bruno Varela

Economia

Duas horas depois, o primeiro treino aberto aproximou os jogadores de alguns adeptos que estavam na bancada

A claque White Angels, sócios e muitas crianças e jovens em idade escolar, tiveram paciência para ver um treino táctico e depois uma ‘peladinha’.

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No final e separados pela rede que protege o recinto relvado, os jogadores autografaram camisolas, receberam desenhos feitos nas escolas, numa sessão que aproxima a equipa da sua comunidade apoiante.

Foi o primeiro encontro mas haverá mais, certamente, dada a cumplicidade entre o Vitória e a cidade, coisa que já vem de há muitos anos atrás.

Bruno Varela foi o escolhido para falar aos jornalistas no final da sessão.

Bruno Varela confiante numa época de sucesso. © GA!

“É um processo normal de adaptação, a um sistema táctico diferente, depois de duas épocas a jogar praticamente sempre no mesmo sistema” – declarou.

Reconhece que os jogadores vivem com estas alterações e adaptam-se a ideias diferentes dos treinadores que passam pelo clube, num recomeço normal onde todos trabalham no mesmo sentido. 

“As ideias têm sido muito claras” – admite face aos muitos treinos que os jogadores já tiveram com Rui Borges, no comando.

“O tempo que passamos juntos no Algarve também foi muito bom. Percebemos bem, com muita transparência aquilo que são as suas ideias futebolísticas e o seu modo de liderar, incluindo a parte do seu carácter pessoal” – reafirma.

“Os resultados nem sempre são mais importantes nas pré-épocas, mas têm sido bons.”

E deixa claro que “o grupo tem dado uma resposta muito boa. Os resultados nem sempre são mais importantes nas pré-épocas, mas têm sido bons. A qualidade do jogo, a maneira como treinámos tudo tem sido muito positivo, como o mister já tinha elogiado anteriormente”.

Neste início de época, é natural “o nervoso miudinho” sobretudo quando a competição está a pouco menos de uma dezena de dias de começar.

Esta “ansiedade” é natural antes do início de uma viagem, de conquista, pois todos “os jogos são a contar”.

Até agora, Bruno Varela mostra “confiança naquilo que temos feito, na pré-época” quando ainda faltam os testes de mais dois jogos de preparação.

Fala da equipa, reconhece-lhe qualidade, tem o valor acrescentado dos novos reforços cuja adaptação foi rápida e boa. E todos já comungam das ideias e dos processos do treinador que implementou um novo sistema táctico.

Por isso, revela “a confiança máxima” que é sentida no e pelo plantel. É essa confiança que permite jogar diferente.

Há mais tempo no Vitória do que outros colegas, Bruno Varela, também como capitão tem servido de anfitrião, abrindo aos novos jogadores as páginas onde estão os valores e as ideias do clube. 

“Faço-o com todo o gosto. É do interesse de todos, que todo o grupo e quem vem de novo se entenda o mais rápido possível, dentro e fora do campo. Só assim, a equipa renderá o que todos queremos”.

Depois de olhar para as bancadas e sentir as mensagens diferentes dos adeptos, da claque, dos jovens, das crianças, o guarda-redes e capitão, prometeu “trabalho”… esclarecendo que “nós aqui nunca prometemos resultados, porque isso acaba sempre por ser relativo”

“Obviamente vamos sempre lutar e jogar para ganhar, essa é a ideia e a ambição do clube.”

Reforça, contudo, que “obviamente vamos sempre lutar e jogar para ganhar, essa é a ideia e a ambição do clube. E nós também temos essa ambição bem incutida em nós”

Com “muito trabalho e muita dedicação”, os objectivos “vão ser sempre o jogo a jogo”. Depois do recorde de pontos ultrapassado na época passada, Bruno Varela admite que “vamos querer fazer sempre melhor”, em todas as competições.

A primeira competição é a Liga Conferência, um desafio europeu “onde temos muita vontade de entrar”, esperando sempre o melhor.

Sem traçar objectivos, a ‘régua e esquadro’, porque a matemática do futebol tem regras mais complexas, o capitão vitoriano, olha para a prova como algo a conquistar. “Passar à fase de grupos seria excelente. É legítimo para o clube e para os jogadores querer ir mais longe” – admitiu.

Recordou o passado recente do Vitória nesta prova europeia, lembrando a valia do Hajduk Split mas lamenta a saída da competição, na última época, por “uma equipa que estava ao nosso alcance”.

Agora, “cabe-nos fazer melhor”, pois, “nestes três play-off’s, com seis jogos, o nosso foco é seguir em frente, para chegar à fase de grupos mas pensando sempre numa eliminatória de cada vez”.

Por fim, uma antevisão sobre a época que vai começar… com novo treinador.

Rui Borges, no entender do capitão, “já demonstrou qualidade onde esteve e vai, com certeza, continuar a demonstrá-la aqui. Acho que a maneira como o grupo trabalha, a maneira como têm sido incutidas as ideias e como o grupo tem respondido até agora, tenho essa confiança. Porque realmente as coisas estão a ir bem. Sentimos-nos bem com as ideias do treinador, ele próprio também está com um entusiasmo muito grande. Agora, claro que nós sabemos que isto não vai ser sempre perfeito e obviamente vamos ter obstáculos, mas é aí que entra a união do grupo. E com com certeza que vamos ultrapassar isto de uma maneira muito melhor” – concluiu.

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