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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Vitória: alongou-se a distância para chegar ao Jamor 

Economia

Num cruzamento para dentro da área, Pepê (52′) rematou de cabeça para a baliza. Bruno Varela teve a bola nas mãos mas deixou-a fugir por entre as suas pernas e o Porto consolidou a vantagem porque sempre lutou.

No Vitória, acreditou-se que bastava sonhar para chegar à final da Taça de Portugal. Mas, contra um adversário sempre difícil, que aposta tudo nesta competição e jogou para ganhar e garantir vantagem, era preciso fazer mais e marcar golos.

Se é certo que a segunda parte foi mais mexida, o que é claro é que este Vitória-Porto nunca foi um ‘jogo de Taça’… Foi mais quezilento entre os jogadores e Nuno Almeida apesar de ter segurado o jogo viu algumas decisões serem contestadas

O Porto voltou a ser mais insistente na procura de um segundo golo que Bruno Varela negou a Romário Baró (84′) com uma defesa estridente e a Iván Jaime (90’+1′) dando uma ‘sapatada’ na bola, para canto.

Já na primeira parte e durante o tempo de compensação prolongado até aos 10′ dos 9′ anunciados, o jogo foi mais emotivo e o golo mais à vista.

Ambas as equipas perderam a sua ousadia habitual, prejudicando o espectáculo e a qualidade do futebol praticado. Os guarda-redes não tiveram grande trabalho com Bruno Varela a ser mais acossado depois do intervalo.

O Porto teve uma postura mais ofensiva, beneficiou de mais cantos, teve mais remates à baliza. A defesa do Porto controlou e castigou Jota Silva e o Vitória ficou sem poder de ataque. O mesmo é dizer que a equipa não explodiu apesar da oportunidade criada por Jota (45’+6′) que em esforço tocou para o lado com João Mendes a preparar um remate em que a bola saiu ao lado.

Nas bancadas não houve explosão em qualquer momento do jogo mas apenas tochas de sócios vitorianos e portistas e das duas claques.

O jogo esteve parado mais de 8′ para assistir Ricardo Mangas e Jorgie que chocaram entre si, na zona da cabeça, o que os levou a usar uma touca de natação’.  

Para chegar à final, o Vitória terá de vencer no Dragão por mais de dois golos, o que não será tarefa fácil. Assistiram ao jogo 18103 espectadores. 

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Bruno Gaspar, Manu Silva, Toni Borevkovic, Tomás Ribeiro, Ricardo Mangas, Tomás Händel, Tiago Silva, João Mendes (Kaio César 60’), Jota Silva, Nélson Oliveira (Nuno Santos 81’).

Amarelos: João Mendes (58’), Toni Borevkovic (71’), Kaio César (79’).

Foto © Vitória SC

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