O passado não muda o presente e só pode influenciar o futuro pelo exemplo… de ganhar! O treinador vitoriano deseja prolongar esse passado vitorioso na Liga Portugal.
Agora, com o Rio Ave (Segunda-feira, 20h45) – um jogo que é uma espécie de meio dérbi pela ligação das gentes do mar às que de Guimarães partem para a praia e pelo despique das duas equipas empenhadas em conseguir o melhor resultado.
O Rio Ave segue embalado por um passado vitorioso nos jogos que faz no relvado dos Arcos; o Vitória mostra a sua bitola europeia numa campanha sem precedentes na mais recente competição da UEFA.
O adversário é visto e avaliado por Rui Borges como “uma equipa que não perde há mais de um ano em casa, é uma das cinco que ainda não foram derrotadas no seu reduto esta época”.
Por isso antevê “um jogo muito competitivo, difícil, frente a uma equipa bem organizada”. Consciente desses valores e qualidades, o Vitória só poderá ser “competitivo, intenso” e dono do jogo, o que passa por uma boa organização em campo, decidindo com rigor e competência cada lance.
Mas há uma certeza que pode influenciar muito o presente do Vitória: a sua competitividade na campanha da Conference League, vencida em cada obstáculo e meta, o que permite prolongar o clube num outro patamar de competição.
O empenho e a dedicação que os jogadores tem demonstrado, variando a sua presença em provas nacionais e internacionais, pode ser o melhor lenitivo para os jogadores que não deixam de esconder a sua ambição, conscientes que estão de que o seu valor e prestígio se afirmam em todas as competições e não apena numa. E até já deram a melhor resposta porque a saída do Vitória da Taça da Liga ficou a dever-se a ‘factores externos’.
Rui Borges, encontra para cada jogo um pormenor que pode ditar o resultado. Não é adivinho nem tem uma ‘varinha de condão’. Não tem dúvidas de que é o “rigor” o factor que dá vitórias e derrotas.
O tempo… a equipa já jogou contra o frio no Cazaquistão e na Suíça com temperaturas negativas e não se encolheu. Agora contra o vento ou a humidade vinda do mar não encolherá os objectivos dos atletas. Acrescenta, confirmando que sente que “os jogadores podem dar resposta depois deste acumular de jogos e viagens”.
“Tentar seguir o nosso trajecto de vitórias, é disso que o clube vive.”
Sem Toni Borevković, Bruno Gaspar e Jesús Ramírez, o técnico sabe que o caminho do futuro passa por “tentar seguir o nosso trajecto de vitórias, é disso que o clube vive”.
Porém, o Vitória mostra ser um grupo com ambição e com jogadores a afirmarem-se constantemente à medida que o quadro competitivo se vai esgotando.
E tem dado respostas para além das ausências por lesão e castigo. Claramente não há sinais de abaixamento de rendimento em função destas trocas o que abona em favor da saúde mental do plantel.
Foto © Vitória SC
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