O CD Nacional é o adversário que se segue numa já longa temporada a rondar os 30 jogos, entre competições diversas.
Pelos seus feitos, já não deixa ninguém indiferente: cá dentro e lá fora sobram elogios a um desempenho que seria ligeiramente diferente não fossem pequenos pormenores de jogos em que o Vitória deveria ter ganho pelo que justificou em campo.
Mas no futebol nem sempre dois e dois somam quatro e a matemática futebolística aparece trajada de matizes diversas.
A equipa segue animada pelo valor intrínseco dos seus jogadores, agora a mostrarem uma outra face de maior maturidade, classe, espírito colectivo e uma performance técnica que lhes aporta valor acrescentado ao seu currículo de atletas de alta competição.
Também, a ambição que carregam dá-lhes responsabilidade para actuarem sempre com humildade, deixando fora do relvado o estatuto de ‘estrela’.
“A equipa se apresentará forte, dominadora e acutilante no ataque.”
É isso que faz o treinador prometer que “a equipa se apresentará forte, dominadora e acutilante no ataque”.
Uma imagem de segurança face a um adversário que tende a animar-se com resultados positivos recentes. O Nacional “é uma equipa organizada e valoriza o jogo, não se encolhe, tem valores individuais muito interessantes e até gosta de fazer pressão alta”. Acrescenta destacando que “é uma equipa jovem e com uma dinâmica muito positiva”.
Indiferente a cargas competitivas, até pelos exemplos que tem no seu plantel, Rui Borges sabe que é habitual “os jogadores manterem-se fiéis à nossa filosofia de jogo. E o Nacional pretenderá o mesmo e, por isso, acredito que as pessoas assistirão a um bom jogo, entre duas equipas que apostam muito no futebol positivo, com ou sem bola”.
Espera dos seus atletas muita ambição, uma motivação igual à da partida com a Fiorentina e uma qualidade de jogo igual à imagem de marca do Vitória, deixada em diversos relvados.
O treinador falou da finalização face à sua produção atacante. Admite que os seus jogadores são treinados sobre esse pormenor do trabalho semanal. Não está preocupado se não concretizarem todas ou mais algumas das oportunidades que podiam dar mais golos ao Vitória.
Misturando ironia com eficácia, Rui Borges lembra que “eu estaria feito” se os jogadores “tivessem êxito em todas as situações de finalização que criamos”.
Porventura, “o presidente acabaria por vender dez jogadores em Janeiro”. Explica, entretanto, que “evoluir na finalização faz parte do crescimento de todos os atletas e, sinceramente, estou muito feliz com a sua produção”.
Focado em Gustavo Silva, o treinador, lembra que a sua adaptação a ponta de lança é apenas um pormenor do trabalho e da disponibilidade do jogador: “o Gustavo é um miúdo que gosta de trabalhar muito, tal como os colegas, e a equipa adaptou-se bem a ele”.
Foto © Vitória SC
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